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Camareira que fingiu ter leucemia para aplicar golpes recebeu pelo menos R$ 12 mil em doações, diz delegado

De acordo com a polícia, valor do prejuízo ainda está sendo estimado e pode ser até três vezes maior. Mais de 100 pessoas foram vítimas dos golpes; 13 já prestaram depoimento.

foto : camareira Débora Barros dos Santos, de 26 anos, que é suspeita de fingir ter leucemia para aplicar golpes em Pirenópolis

Uma das colefas de Débora contou que a camareira enviava as fotos e dizia que eram coágulos que saíam após as sessões de quimioterapia. A oncologista clínica Milena Aparecida reforçou que o líquido nas imagens não é sangue e não representa sangramentos e nem coágulos. “O paciente em tratamento para leucemia pode sim cursar com sangramentos (gengival e nasal, ao tossir por exemplo). O sangue em geral é vivo e podem sim formar coágulos. Mas a imagem é nitidamente falsa”, detalhou. As vítimas contaram à polícia que a jovem pedia dinheiro para fazer exames e comprar remédios e cerca de 200 pessoas a ajudaram. Três amigas que se sensibilizaram com a suposta doença até fizeram tatuagens em homenagem à camareiraJá o pai de Débora falou que a filha foi usada por outra mulher que teria dito que a jovem tinha câncer.

A camareira Débora Barros dos Santos, de 26 anos, que é suspeita de fingir ter leucemia para aplicar golpes em Pirenópolis, no Entorno do Distrito Federal. recebeu diversas doações dos amigos e colegas. De acordo com o delegado Tibério Cardoso, a suspeita é que ela mulher tenha recebido pelo menos R$ 12 mil em em doações. A polícia investiga o caso em Pirenópolis, no Entorno do Distrito Federal. Ainda segundo o delegado, a suspeita é que o valor do prejuízo causado às pelo menos 100 vítimas, que ainda está sendo levantado, possa ser ainda maior. “É pelo menos esse valor, mas certamente vai chegar a um número maior. Pode ser até três vezes mais”, explicou Tibério.
A oncologista clínica Milena Aparecida reforçou que o líquido nas imagens não é sangue e não representa sangramentos e nem coágulos

 

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