Na delegacia a mulher propôs um acordo, que somente forneceria qualificação dos traficantes em troca de seu Perdão do crime de furto, caso acordo fosse firmado.
foto : carnes e bebidas furtadas
A Guarda municipal de Valparaíso informou que foi acionada nesta quinta-feira 12/01 para deslocar ao atacadista Assaí onde foram informados por funcionários que a suspeita de furtar produtos no estabelecimento estaria detida pela equipe de segurança. Durante entrevista informal ela disse que os produtos eram de sua irmã e que já haveria sido pago, e sua irmã teria ido embora do estabelecimento deixando os produtos com a suspeita, versão que foi desmentida pelo sistema de vigilância do estabelecimento.
Os funcionários informaram que por volta das 20h00 a autora entrou no estabelecimento tendo inicialmente adquirido algumas sacolas plásticas no caixa do estabelecimento, Toda ação da suspeita foi vigiada, depois de adquirir as sacolas e empacotar todos os produtos que teria furtado ela volta no caixa com os produtos já ensacados efetuando o pagamento apenas de alguns produtos que totalizaram o valor de R$23,74 tendo afirmado a operadora do caixa que já havia entrado no supermercado com os produtos ensacados da compra realizada antes, convencendo a operadora, ela conseguiu efetuar o pagamento apenas dos produtos no valor de R$23,74.
Após o pagamento dos produtos, a suspeita seguiu para a porta de saída momento que foi abordada por outro funcionário estabelecimento e solicitado o cupom fiscal de todos os produtos pagos na compra anterior como teria falado á operadora, além de não apresentar qualquer comprovante de pagamento, ficou nervosa gritando, “não sou ladra, não furtei nada”, aguarda municipal conduziu a suspeita, funcionários e os produtos furtados no valor de R$ 898,34 para a delegacia.
Tentativa de Negociação.
Na delegacia, a suspeita afirmou que entrou no supermercado e pegou diversos produtos de propósito pois precisava chegar até a polícia, ela alegou que está sendo chantageada por traficantes locais para furtar em supermercados que se não cometesse tal furto morreria, disse que possui uma dívida de crack, com medo de morrer entrou no supermercado e pegou alguns produtos inclusive carne e bebidas.
Questionada sobre o pagamento apenas de parte dos produtos, ela afirma que foi com objetivo de chamar atenção dos seguranças e assim ser conduzida a delegacia, que queria provar para os traficantes para quem ela deve que isso não dá certo, que assim eles não receberiam a dívida da autora no valor de R$700, que segundo ela foi adquirida por meio da compra de crack.
Sobre quem se são os traficantes, a mulher afirma que somente forneceria qualificação dos traficantes em troca de seu Perdão do crime de furto, caso acordo fosse firmado e perdoada do crime voltaria para sua cidade natal, ao entregar os traficantes ela seria morta e nada mais a teria a declarar. a mulher foi presa pelo crime de furto qualificado e responderá na justiça, com o término dos trâmites na delegacia ela foi conduzida ao presídio feminino de Luziânia.