Pedro Henrique Borges é acusado de matar Sarah Nunes Pereira, em Aparecida de Goiânia. Defesa afirma que ele é ‘inocente de todas as acusações’.
Sarah Nunes Pereira, em Aparecida de Goiânia
A Justiça de Goiás decretou a prisão preventiva de Pedro Henrique Borges, de 26 anos, denunciado por matar a esposa, Sarah Nunes Pereira, de 23. Conforme a denúncia do Ministério Público de Goiás, o homem matou a mulher após uma briga e forjou a cena do crime para que parecesse que ela cometeu suicídio, em Aparecida de Goiânia. “Ele foi solto em dezembro, pois estava preso e a prisão temporária venceu no recesso forense”, explicou o assistente de acusação Arthur Paulino. “Concluído o inquérito policial, o MP o denunciou por homicídio qualificado, com 4 qualificadores”, explicou.
O advogado de defesa de Pedro Henrique Borges, Rodrigo Faustino, disse que o homem é inocente de todas as acusações e que ele sempre colaborou com a investigação policial. A Justiça emitiu a decisão na segunda-feira (23). Na denúncia, o Ministério Público afirmou que Pedro Henrique matou Sarah por asfixia em setembro de 2022, após uma briga por traição cometida por ele. Sarah foi encontrada morta no dia 23 de setembro. À época, o homem chegou a acionar o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e o irmão da vítima, alegando que teria chegado em casa e encontrado a mulher morta. Conforme a denúncia, ele chegou a tirar o carro da garagem para simular que tinha saído para ir até uma distribuidora de bebidas antes de encontrá-la.
O assistente de acusação Arthur Paulino afirmou que, nesta terça-feira (24), Pedro Henrique Borges não foi encontrado no endereço informado para Justiça. Em resposta, a defesa afirmou que ele sempre “manteve seu endereço atualizado à disposição da Justiça”, além disso, o advogado Rodrigo Faustino afirmou que o homem se apresentará à Justiça ainda nesta terça-feira (24). Na decisão, a Justiça considerou o fato de que, durante as investigações do crime, Pedro Henrique Borges chegou a sair de Aparecida de Goiânia e foi encontrado em Minaçu, no norte de Goiás.
Nota da defesa de Pedro Henrique Borges:
Em nota o Advogado de defesa Rodrigo Faustino afirma, tal prisão é injusta visto que seu cliente é inocente de todas as acusações, sendo a ele imputado apenas a suspeita. Lembra que, o princípio da presunção de inocência tem seu destaque dentro da Constituição Federal, estabelecendo que ninguém será consideração culpado até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, sendo a liberdade a regra e a prisão apenas a exceção. Pedro sempre colaborou com a investigação policial, assim como manteve seu endereço atualizado a disposição da justiça.