Segundo a polícia, crime aconteceu em Alexânia após vítima dizer que mãe das suspeitas ‘morreria careca com câncer’. Defesa diz que uma das irmãs era humilhada na web e que a outra ‘tomou as dores dela’.
s defesa das irmãs Clara Laiz Alves e Sarah Aparecida Alves, que foram presas em Alexânia, no Entorno do Distrito Federal, após rasparem o cabelo de uma rival com uma faca do tipo peixeira, afirmou que Sarah era difamada pela vítima nas redes sociais. Registros de postagens enviados pela defesa mostram parte das mensagens publicadas. “Botei foi uma tropa na sua cola, sua pilantra”, disse a vítima, em uma das publicações.
De acordo com a defesa das irmãs, Sarah era difamada e Clara teria “tomado as dores dela”, fazendo com que ela se juntasse à irmã na ida à casa da vítima, localizada no distrito de Olhos D’Água, em Alexânia. Segundo a polícia, o crime aconteceu na tarde de quinta-feira (9).
“A acusada Sarah Aparecida era difamada. Ela [a vítima] vivia publicando nas redes sociais para tentar humilhar e ofender a Sarah. A Clara é irmã da Sarah e tomou as dores, ficou com raiva, e por isso foi junto com ela cometer o suposto crime”, disse o advogado.
A polícia explicou que o crime aconteceu depois que a vítima disse que a mãe das suspeitas, que tem câncer, morreria careca. “Elas eram amigas, iniciou uma rivalidade entre elas e a vítima teria zombado da mãe das autoras, que tem câncer, falando que ela morreria careca. Por isso elas foram lá e arrancaram o cabelo da vítima com a faca”, detalhou a delegada.
De acordo com a corporação, além dos cabelos arrancados, a vítima teve um corte na perna e outro profundo na mão, entre os dedos, por tentar segurar a faca.