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Trabalho análogo à escravidão: 2,2 mil pessoas foram resgatadas no campo em 2022

Número é recorde em dez anos e faz parte de levantamento da Comissão Pastoral da Terra, ligada a CNBB. No Brasil, 207 crimes do tipo foram registrados no ano passado; em comparação com 2021, aumento foi de 29% no número de resgatados e de 32% na quantidade de casos.

No Brasil, mais de 2 mil pessoas foram resgatadas de trabalho análogo à escravidão no meio rural em 2022. Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), nos 207 casos registrados no último ano, 2.218 trabalhadores foram libertados. Este é o maior número dos últimos 10 anos.

Os dados fazem parte de um documento divulgado pela CPT nesta segunda-feira (17). A Pastoral da Terra é ligada à Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Na comparação com 2021, o aumento foi de 29% no número de resgatados e de 32% na quantidade de casos. O setor sucroalcooleiro – ramo da agroindústria responsável pela produção de açúcar, álcool e outros derivados da cana-de-açúcar – teve o maior número de pessoas resgatadas: 523 trabalhadores.

Quais as regiões do Brasil onde mais ocorreram os crimes?

Veja o número de casos registrados e de trabalhadores resgatados, por unidade da federação:

  • Minas Gerais: 62 casos, com 984 pessoas resgatadas
  • Goiás17 casos, com 258 pessoas resgatadas
  • Piauí: 23 casos, com 180 pessoas resgatadas
  • Rio Grande do Sul: 10 casos, com 148 pessoas resgatadas
  • Mato Grosso do Sul: 10 casos, com 116 pessoas resgatadas
  • São Paulo10 casos, com 87 pessoas resgatadas

 

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