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Greve permanece, Após assembleia, professores decidem manter greve no DF

Paralisação começou em 4 de maio por reivindicação de melhores salários e condições de trabalho.

Após uma assembleia no Eixo Monumental, na manhã desta quinta-feira (18), os professores da rede pública do Distrito Federal decidiram manter a greve. A paralisação começou no dia 4 de maio por reivindicação de melhores salários e condições de trabalho.

O Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) e o governo do DF realizaram uma reunião, nesta quarta-feira (17), em que foi realizada uma proposta para a categoria.

De acordo com o presidente do Sinpro-DF, Samuel Fernandes, representantes do sindicato irão se reunir, novamente, com o GDF na próxima quarta-feira (24), para uma nova negociação. Outra assembleia da categoria será realizada na próxima quinta (25), para decidir sobre o fim da paralisação.

Reivindicações

Entre os pedidos da categoria, além do reajuste salarial, estavam:

  • Incorporação da gratificação de atividades pedagógicas;
  • Melhores condições de trabalho;
  • Solução para a superlotação das salas de aula;
  • Convocação de professores concursados.

No início da paralisação, o sindicato alegou que o último reajuste dado à categoria foi em 2015. Para o Sinpro, o aumento de 18%, concedido pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) aos servidores “não é suficiente para repor sequer a inflação do período”.

No início deste mês, foi sancionado o reajuste de 18% para os servidores públicos efetivos do GDF. Esse percentual foi dividido em três vezes, o que dá seis por cento ao ano.

Já para os ocupantes de cargos comissionados, sem concurso, o reajuste em três anos será de 25%. Os servidores começam a receber o aumento na folha de julho, que é paga em agosto.

Determinação da Justiça

A Justiça do Distrito Federal determinou, no domingo (7), que os professores da rede pública retornassem ao trabalho. Segundo decisão do desembargador Roberto Freitas Filho, a categoria deve pagar multa de R$ 300 mil por dia de descumprimento da decisão, além do corte de ponto dos professores que aderirem à greve.

Na decisão, o desembargador afirmou que “a educação pública serve, primordialmente, à população mais necessitada, social e economicamente” e que “mães contam com o horário de permanência de seus filhos em escolas e creches para que possam trabalhar durante o dia”.

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