Crimes eram cometidos há mais de três décadas. Uma das vítimas relata que estava perto da data de parto quando foi abusada durante um exame.
Vítimas do médico ginecologista Fábio Guilherme Silveira Campos, preso por abuso sexual em Goiânia, contaram o que viram durante as consultas. Já são 16 relatos de vítimas que se assemelham, o que para a Polícia Civil, compravam que o médico cometia os crimes há mais de 30 anos.
“Ele me violentava psicologicamente, fisicamente, falava pra mim que era necessario. Pedia pra eu pegar no pênis dele”, disse uma das vítimas, que preferiu não se identificar.
Segundo os relatos da investigação, o médico contava para as vítimas, na maioria das vezes mulheres de baixa renda, a mesma história. Em depoimentos, as vítimas relataram que para colher o material do exame preventivo, o médico dizia que as pacientes precisavam ficar excitadas.
A delegada responsável pelo caso, Amanda Menuci, informou que as vítimas relataram atos antiéticos por parte do ginecologista.
“Todas as vítimas relatam postura antiética, conversas inadequadas, comentários pejorativos de teor sexual e elogios as partes íntimas. O fato de na o usar luvas. Muitas vítimas relatam a excessiva realização do exame de toque estando gestante ou não”, disse Menuci.
A sequência de denúncias contra o médico, partiu de uma denúncia feita pela vítima mais recente do ginecologista. A partir da denúncia e da prisão de Fábio Guilherme, muitas mulheres tomaram a iniciativa de contar o que viveram como pacientes do homem. Uma das vítimas relata que estava perto da data de parto quando foi abusada durante um exame.