A proposta de criação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar as denúncias referentes ao suposto uso de empresas fantasmas com contratos firmados com a câmara municipal para lavagem de dinheiro. Para constar, deixamos aqui registrado, como votou cada vereadora, afim de que a sociedade possa avaliar sua atitude, frente a uma denúncia tão séria, que envolve o erário público e principalmente o dinheiro do contribuinte. VEJA
A criação da comissão especial de inquérito, foi protocolada através do requerimento 66/2023 de autoria da vereadora Claudia Aguiar (PSDB) e subscrito pelos vereadores: Vereadora Professora Elenir – (MDB), Vereador Jorge Recife – (PDT), 1º Secretário (a), Vereador Alceu Gomes – (PL), Vereador Edson Nunes – (PODE), Vereador Zequinha – (PL). A justificativa do requerimento, teve por base uma denúncia apurada pela vereadora autora do requerimento, que na companhia do líder comunitário Adriano Rodrigues, teriam constatado indícios de desvio de dinheiro por meio de um contrato Firmado entre a câmara e uma empresa supostamente fantasma.
A vereadora apurou que, o contrato 012/2023, celebrado entre a Câmara de Vereadores de Valparaíso e a empresa Hans Roosevelt Argolo de Souza, CNPJ 45.118.198/0001-40, possuía diversas irregularidades. De acordo com a denúncia, a empresa não teria condições de cumprir com o contrato, uma vez que funcionava como empresa de fachada, conforme a própria vereadora Claudia Aguiar e o Líder comunitário que teriam documentado em áudio, que inclusive foram anexados uma denúncia da vereadora, junto ao poder judiciário.
Tal denuncia, levantou grandes questionamentos sobre a transparência e a conduta ética da presidência da casa legislativa, uma vez que durante as diligências ficou constatado, segundo os denunciantes, que a empresa contratada não existia no endereço informado a receita federal, que ao chamarem no portão o local é uma residência.
Objetivo da criação do CEI
A proposta de criação de uma CEI (comissão especial de inquérito) tinha como objetivo aprofundar as investigações sobre esses possíveis desvios de recursos, e identificar se haviam de fato, irregularidade nos contratos denunciados. No entanto, a rejeição da proposta pode ser vista como uma perda de oportunidade para trazer à luz informações importantes sobre a conduta do atual da presidência da casa e fortalecer a fiscalização e transparência no ambiente político com dinheiro Público.
A recusa em avançar com a comissão levanta dúvidas sobre o compromisso da Câmara de Vereadores em enfrentar a corrupção e agir em prol do interesse público. A reportegem apurou que ” por se tratar de uma investigação que envolve suspeita da participação de parlamentares, o processo corre em Sigilo”
