Duas unidades da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher oferecem dispositivos de forma emergencial. Análise de situação de risco é feita pelo delegado no momento do pedido.
O programa de segurança preventiva Viva Flor, voltado para vítimas de violência doméstica e familiar, foi ampliado nesta quinta-feira (21). Agora, as duas unidades da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), na Asa Sul e em Ceilândia, podem oferecer os dispositivos de forma emergencial.
O Viva Flor foi criado pelo Governo do Distrito Federal, em 2017, e é um aparelho parecido a um smartphone. Ele é oferecido às vítimas que se encontram em situação de risco extremo. A análise é feita pelo próprio delegado de polícia, no momento em que o boletim de ocorrência é feito e o serviço, solicitado.
Quando a ferramenta é utilizada, ela aciona o serviço de emergência da Polícia Militar, localizando o chamado com tecnologias de georreferenciamento e demanda a viatura mais próxima para o atendimento. A ampliação reserva o Viva Flor para as mulheres que sofreram violência física ou ameaça grave, tentativa de feminicídio e perseguição.
No total, são 750 aparelhos. Desse número, 380 já estão nas mãos de mulheres em situação de risco. Quando o dispositivo deixa de ser necessário para a mulher, ela devolve a ferramenta para que ela seja utilizada por outra pessoa.
Dentre os motivos para acionar o aparelho, o descumprimento de medida protetiva pelo agressor recebe destaque. De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP), 19 prisões já foram feitas em flagrante por essa razão.
