Suposta autora teria enviado fotos da criança na expectativa de receber o pagamento de R$ 3 mil
A Polícia Civil prendeu uma mulher de 29 anos suspeita de vender pornografia infantil da própria filha de 8 anos. A prisão ocorreu em flagrante por agentes da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Águas Lindas de Goiás.
A polícia soube do ocorrido após a mulher ir à delegacia para registrar uma ocorrência de ameaça. A investigada disse aos policiais que entrou em contato, via rede social, com um suposto agiota, após ver o anúncio de empréstimo, e passou a ser chantageada com fotos íntimas dela e da filha.
Ao acessarem o celular da mulher, os agentes verificaram que se tratava, na verdade, de uma negociação de venda de fotos íntimas, que ocorreu por três dias, com uma rede de pedofilia. Neste período, a suspeita teria enviado fotos da criança na expectativa de receber o pagamento de R$ 3 mil.
Ao perceber que era um golpe e que não receberia o valor, ela parou de enviar as fotos em posições sexualizadas da menina. O autor do golpe, então, expôs o conteúdo nas redes sociais, de acordo com a corporação.
Depois disso, a mulher foi à delegacia para registrar a ameaça, mas teve o crime dela descoberto. Segundo a delegada Tamires Teixeira, as investigações continuam para identificar os envolvidos na rede de pedofilia.
A mulher, que não teve o nome revelado, deve responder pelo crime previsto do art. 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente: “Vender ou expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.”
