De acordo com as investigações, as fraudes contabilizariam pelo menos 56 benefícios considerados irregulares.
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (3), a Operação Falso Positivo, com o objetivo de reprimir a ação de uma organização criminosa que fraudava a concessão de licença-maternidade. O prejuízo chega a R$ 260 mil aos cofres públicos.
Os policiais cumpriram dois mandados de busca e apreensão em Goiás. Um deles na sede da empresa envolvida na fraude e outro na residência de um servidor do INSS que atuaria no cadastramento de dados para concessão dos benefícios irregulares. Outros mandados forma cumpridos em João Pessoa, na Paraíba.
A empresa responsável pelas fraudes, com sede em Pontalina (município a cerca de 110 quilômetros de Goiânia), é quem coordenaria a ação criminosa em todo território nacional, cooptando mulheres gestantes. Para isso, os criminosos utilizam redes sociais, para demandar o benefício de forma fraudulenta, criando vínculos empregatícios domésticos por meio do E-Social.
A investigação teve início com a análise dos dados obtidos por ocasião da prisão em flagrante de duas beneficiárias em João Pessoa, uma ainda gestante e outra lactante, ocorridas em dezembro de 2022, quando realizavam o saque de valores de salário maternidade obtidos de forma fraudulenta.
De acordo com as investigações, as fraudes contabilizariam pelo menos 56 benefícios considerados irregulares.