Segundo apurado pela reportagem, o sargento Paulo trabalhava na Guarda do batalhão do Gama e demonstrava comportamentos de uma pessoa com problemas psiquiátricos.
O PM que se matou foi identificado como sendo o segundo-sargento Paulo Pereira de Souza. O soldado baleado se chama Yago Monteiro Fidelis; e o motorista é o segundo-sargento Diogo Carneiro dos Santos.
Há três meses atrás, o policial que matou soldado e se matou ainda estava lotado no Batalhão do gama, segundo fontes, Paulo tinha mania de perseguição e uma certa vez chegou a dizer que estaria sendo perseguido e filmado por um colega, em um dos delírios e alucinações o policial sacou a arma para outro policial na unidade, a tragédia só não aconteceu devido a intervenção de outros policiais que estavam atentos aos movimentos de Paulo.
Nossa equipe tomou conhecimento que o policial responde um processo por ameaçar um colega utilizando arma de fogo, e por muitas vezes ficava filmando os policiais que chegava na guarda do batalhão onde Paulo tirava serviço no Gama, tudo foi reportado aos oficiais do batalhão, ele era considerado uma bomba relógio e poderia explodir qualquer momento como aconteceu neste domingo 14/01 no recanto.
“O policial que fez isso foi aqui do Gama, o cara estava com nítidos problemas psicológicos, todos aqui com medo do que ele poderia fazer. Passou pelo CASO e os especialistas não viram nada de errado. Voltou, ameaçou a equipe da Guarda onde ele trabalhava, virou IPM e o que fizeram foi transferir uma bomba relógio e pior! Ainda colocaram ele no serviço de viatura. Se os outros policiais morrerem, tem sangue deles na mão de muita gente “, informou um policial que pediu para não ser identificado.
Transferência para o recanto
Devido o histórico de violência como ameaças e mania de perseguição aos próprios colegas, o policial foi transferido para o batalhão no recanto das emas para trabalhar, como possivelmente o departamento de escalas (P1) não teria conhecimento dos problemas comportamentais apresentado pelo policial no Gama, escalou o policial para tirar serviço operacional de patrulhando pela cidade.
Durante um dia normal de serviço, o policial possivelmente entrou em surto e acabou atirando na cabeça do soldado e depois se matando dentro de uma viatura policial na qd 400 da cidade, o soldado Yago monteiro fidellis chegou a ser socorrido pelo corpo de bombeiros até o Hospital Regional de Taguatinga mas morreu horas depois de chegar na unidade hospitalar.
A PMDF ainda não se manifestou sobre o ocorrido.
