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Caiado inaugura Hospital de Águas Lindas de Goiás e população já recebe atendimento

O hospital possui 16 mil metros quadrados de área construída e estrutura para 22 consultórios, 164 leitos, sendo 40 de UTIs, entre estes, 20 com suporte para atender bebês e crianças

A população do Entorno do Distrito Federal (DF) já recebe atendimento no Hospital Estadual Ronaldo Ramos Caiado Filho, em Águas Lindas. A unidade foi inaugurada nesta segunda-feira (17/6) pelo governador Ronaldo Caiado (DEM), acompanhado pela ministra da Saúde (Nísia Trindade).

“Hoje não tem foguetório, nossa inauguração é com médicos, enfermeiros e servidores atendendo. O cidadão, que antes não sabia para onde ir, agora terá suporte”, frisou o chefe do Executivo.

O governador percorreu as instalações do Hospital de Águas Lindas, no setor Parque da Barragem, e atestou o bom funcionamento, com realização de consultas, exames e internações. A obra, conduzida pela Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), custou R$ 157 milhões.

O hospital possui 16 mil metros quadrados de área construída e estrutura para 22 consultórios, 164 leitos, sendo 40 de UTIs, entre estes, 20 com suporte para atender bebês e crianças. A unidade de saúde deve beneficiar mais de 1,2 milhão de habitantes de 31 municípios da macrorregião Nordeste e Goiás.

“Isso é SUS, isso é o compromisso de uma gestão com a qualidade da atenção à sua população”, classificou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, ao parabenizar a gestão Caiado pela entrega da unidade.

O hospital tem maternidade, bancos de sangue e de leite; e equipamentos para exames como tomografia, ressonância magnética e raio-x.

Contudo, Josy Jacob, diretora do Sindate-DF, destaca que a categoria não tem cobrado apenas recomposição salarial. “Se fôssemos somar 10 anos sem ela, [o reajuste] daria 37%”, começou a sindicalista. “E algumas carreiras trabalham 18 ou 20 anos para alcançar o último vencimento [do serviço público]. Nós temos de trabalhar 25 anos para recebê-lo, no valor de R$ 6 mil. Tentamos essa reestruturação há dois anos com o Executivo local, mas não conseguimos abrir o canal de negociação.”

A diretora do sindicato acrescentou que os técnicos e auxiliares também brigam por melhores condições de trabalho, devido ao adoecimento da categoria e a um déficit de quase 5 mil profissionais na rede pública. “A demanda aumentou, mas não o número de profissionais. Não podemos atuar dessa forma”, completou Josy Jacob.

A categoria pretende manter o movimento paredista até conseguir negociar com o Governo do Distrito Federal (GDF). Para isso, vai atuar com cumprimento de escalas, de modo a garantir o percentual mínimo estipulado na legislação para continuação das atividades.

 

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