Na semana passada, a Justiça determinou o afastamento das duas mulheres e deu 15 dias para defesa.
Duas conselheiras da Cidade Ocidental, município no Entorno de Brasília, foram afastadas da função por supostamente acobertar um caso de abuso sexual cometido pelo padrasto de uma menina de 5 anos. A decisão foi tomada no último dia 8. Conforme as informações, no dia 19 de agosto deste ano, o padrasto foi acusado de abusar sexualmente de sua enteada. Ele teria enviado vídeos pornô para a menina no Dia dos Pais. Na gravação, a mãe da criança fazia sexo oral no acusado. No entanto, o pai da criança encontrou o vídeo e procurou imediatamente a polícia.
O acusado, que tinha um histórico criminal extenso, foi preso em 16 de agosto em Planaltina, onde estava refugiado. Conhecido por sua postura autoritária e por se apresentar como uma figura de influência digital, ele foi detido durante uma festa na cidade.
A situação se complicou quando duas conselheiras tutelares, uma delas presidente do Conselho no município, se envolveram na situação alegando que o pai tinha o direito de retirar a criança das mãos do padrasto, mas agiram fortemente para evitar a prisão imediata do abusador e conseguiram. Todo o material coletado foi encaminhado à justiça, que decidiu pelo afastamento das conselheiras envolvidas.
A decisão judicial, emitida no dia 8 de outubro, determinou que as conselheiras fossem afastadas de suas funções. A cidade, agora, conta apenas com três conselheiros tutelares, enquanto aguarda a nomeação de substitutos. As conselheiras afastadas têm 15 dias para responder à justiça, e caso suas justificativas não sejam convincentes, o afastamento pode se tornar definitivo.
O caso continua sob investigação, e a justiça tomará os próximos passos para garantir a segurança da criança e a responsabilização dos envolvidos.
