Bem-vindo – 11/03/2025 15:05

Assassino da motorista de app planejou homicídio da ex no dia anterior

Investigações da polícia apontaram que Antônio da Silva teria furtado a chave da casa em que a ex estava para entrar no local e matá-la

Suspeito de assassinar uma motorista de aplicativo no Cruzeiro, nessa quarta-feira (26/2), o pastor Antônio Ailton da Silva (foto em destaque), 43 anos, premeditou matar a ex-mulher, de 57 anos, e a amiga dela, de 66 anos, no dia anterior. Ele atacou as duas na madrugada de terça-feira (25/5), quando invadiu a casa da amiga que acolhia a ex-companheira, que se escondia lá por medo dele.

Antônio apareceu duas vezes na casa da amiga da ex antes de atacar as vítimas. A primeira aparição foi por volta das 19h, com o objetivo de convencer Maria Custódio da Silva Gama a voltar para casa. Ela se recusou, e ele teria saído contrariado.

Por volta da meia-noite, Antônio retornou à casa e pediu água gelada. Mesmo com medo, a ex-mulher entregou um copo para ele supostamente se refrescar.

A polícia suspeita que o pastor usou essa segunda visita como desculpa para surrupiar a chave da casa e voltar na madrugada, com a intenção de executar as duas mulheres. Na ocasião, ele fez uma varredura e percebeu que havia câmeras de segurança no local. Antônio teria então desligado o equipamento para voltar.

Segundo o relato da vítima, ela estava dormindo quando Antônio entrou no local. Maria foi acordada no susto e com violência, com ele já em cima dela, a estrangulando e esmurrando.

A mulher teve que se fingir de morta para dar fim às agressões. Em seguida, o homem começou a agredir a amiga dela da mesma maneira. Ambas fingiram ficar inconscientes durante as agressões. Airton fugiu e levou o celular da ex-mulher. Ainda de madrugada, a amiga conseguiu ligar para a filha pedindo ajuda. Ela acionou a polícia, que foi ao local e levou as duas ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT).

Após o crime, os familiares receberam o apoio dos investigadores da 27ª Delegacia de Polícia com escoltas e visitações frequentes até o suspeito ser localizado.

 

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