A decisão foi tomada durante a assembléia que ocorreu na manhã desta segunda feira 16/06, a Categoria cobra reajuste de 19,8%, nomeação de concursados e correção do envio de dados ao INSS; Ibaneis considera movimento “político”
Os professores das escolas públicas do Distrito Federal decidiram continuar em greve após assembleia realizada no estacionamento entre o Eixo Cultural Ibero-Americano (antiga Funarte) e a Torre de TV, nesta segunda-feira (16/6). A paralisação dos educadores começou em 2 de junho e, segundo o Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF), segue por tempo indeterminado.
O Sinpro-DF decidiu recorrer da multa, e o recurso será apresentado nesta segunda-feira ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Na avaliação sindical, a penalidade é abusiva.
GDF critica greve
O governador Ibaneis Rocha (MDB) classificou a greve como “política”. Segundo o emedebista, o governo autorizou, em março de 2023, o reajuste a todos os servidores e a incorporação da Gratificação de Atividade Pedagógica (Gaped) aos educadores.
“Nós vamos fazer o corte de ponto, e eu quero saber quantos dias eles vão aguentar com o corte de ponto. Vamos levar essas medidas aprovadas pela Justiça até o último nível”, defendeu o chefe do Palácio do Buriti.
“Estamos vivendo um momento no Distrito Federal em que temos de ter cuidado com as contas públicas. Então, reajuste salarial para qualquer categoria só vai acontecer no próximo ano, depois que estivermos com as contas todas equilibradas”, comentou.