A declaração foi feita em vídeo publicado nas redes sociais, onde o delegado relata o episódio e critica a condução da denúncia.
O delegado e ex-deputado estadual Humberto Teófilo afirmou estar sendo investigado por intolerância religiosa após abordar um grupo de pessoas que, segundo ele, estariam supostamente cometendo maus-tratos a animais durante um ritual religioso. A declaração foi feita em vídeo publicado nas redes sociais, onde o delegado relata o episódio e critica a condução da denúncia.
“Agora estou sendo investigado por intolerância religiosa pelo simples fato de abordar pessoas que estavam, em tese, cometendo o crime de maus-tratos a animais”, afirmou. Segundo Teófilo, a situação ocorreu durante uma suposta prática de sacrifício de animais, incluindo cães e gatos.
O delegado argumenta que sua ação teve como base o artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98), que trata dos maus-tratos contra animais. “Não tenho dúvidas de que isso vai ser arquivado. Não houve nenhum crime e defendemos sim os animais. Pode ser o que for, espirita, católico, evangélico, não importa”, destacou.
Denúncia
A denúncia, segundo ele, foi registrada por pessoas ligadas à religião de matriz africana Candomblé, que alegaram perseguição religiosa por parte do delegado. O caso gerou repercussão nas redes sociais, dividindo opiniões entre internautas que defendem a liberdade religiosa e aqueles que apoiam a atuação do delegado sob a justificativa de proteção animal. A investigação sobre o episódio está em curso.