Ela foi encontrada morta na br 060 na manhã de sábado
Uma mulher trans identificada pelo nome social Samylla Morais, de 22 anos, foi encontrada morta com marcas de execução na noite de sexta-feira (18), em uma estrada vicinal na BR-060, próxima à Universidade Estadual de Goiás (UEG), em Anápolis. A vítima, que trabalhava como garota de programa na região da Calixtolândia, já havia se envolvido em polêmicas na internet por expor clientes que não pagavam por seus serviços.
Testemunhas contaram para a Polícia Militar que escutaram disparos de arma de fogo durante a madrugada, seguidos pelo som de um veículo em alta velocidade. Ao verificarem a estrada, os militares encontraram o corpo de Samylla caído em meio à vegetação, com diversas perfurações de tiros. A Polícia Civil e a Polícia Científica também foram acionadas para colher possíveis provas que levem aos autores e à motivação do homicídio.
Nas redes sociais, Samylla divulgava fotos dos homens que teriam contratado seus serviços, mas não pagavam, utilizando a cobrança pública como forma de pressão. Um dos episódios mais recentes e graves envolveu um jovem que, após ser exposto, teria tirado a própria vida. Na época, prints do perfil dela expondo o rapaz circularam pela internet, o que a levou a desativar sua conta por um período.
Comentários deixados em publicações relacionadas ao homicídio sugerem que Samylla teria praticado extorsão contra alguns de seus clientes. Em um dos comentários, um internauta relata: “Teve um amigo meu que ficou dois anos sendo extorquido por ela.” Outro usuário lamentou: “Dei tantos conselhos para você sair dessa vida.”