Bem-vindo – 18/08/2025 16:12

PCDF prende grupo responsável por furtos em embarcações e carretinhas no DF

Segundo apurado pela polícia civil, os objetos furtados eram remarcados e vendidos

Na manhã desta segunda-feira (18/08), às 6h, a Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da 15ª Delegacia de Polícia, deflagrou a Operação Stolen Boat 2, visando desarticular uma organização criminosa especializada em furtos de embarcações e reboques automotivos.

A investigação revelou a existência de uma organização criminosa estruturada, formada por ao menos seis integrantes, que agiam de maneira coordenada e reiterada, principalmente durante a madrugada, quando subtraíram barcos e carretinhas em diferentes regiões do Distrito Federal.

Os bens eram levados para um esconderijo no Setor Habitacional Sol Nascente e, suspeita-se que, em seguida, eram transportados para Águas Lindas/GO, onde tinham seus sinais identificadores adulterados para posterior revenda.

Entre os presos está Claylton Alves de Sousa, 36 anos, conhecido pelo apelido de “Cagão”, apontado como o principal articulador da quadrilha. Ele já havia sido alvo da primeira operação Stolen Boat, deflagrada em 2022, quando foi condenado por furtar lanchas e reboques automotivos em Vicente Pires.

Além disso, o investigado já possuía passagens por receptação e por armazenar produtos ilícitos em sua residência e em um lava-jato de sua propriedade.

Também são investigados:

uma mulher de,33 anos, companheira de Claylton e proprietária de um dos veículos usados nos furtos;

Dois irmãos de 19 e 23 anos de idade, suspeitos de serem os autores dos furtos. Um homem de 57 anos, suspeito por ocultar em seu lote os bens furtados, no Setor Habitacional Sol Nascente; Um homem de 37 anos, serralheiro e morador de Águas Lindas/GO, suspeito de receptar e adulterar os reboques subtraídos.

Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos no Setor Habitacional Sol Nascente (Brasília/DF) e em Águas Lindas/GO.

Nas diligências, os policiais tinham como objetivo localizar reboques e embarcações furtadas, o veículo VW/Gol branco utilizado nos crimes, documentos relacionados ao comércio ilegal, entre outros objetos.

De acordo com a investigação, os criminosos se organizavam com divisão de funções: executores dos furtos, responsáveis por esconder os bens e receptadores que os adulteravam antes da revenda.

O grupo responderá pelos crimes de furto qualificado em período noturno (pena de até 8 anos de reclusão) e organização criminosa (pena de até 8 anos de reclusão, podendo aumentar conforme a função de cada integrante). O receptador irá responder pelo crime de receptação qualificada e organização criminosa (somadas as penas podem alcançar os 16 anos de prisão).

A Polícia Civil reforça que a colaboração da sociedade é essencial para o avanço das investigações.

A divulgação do nome e das imagens de parte dos investigados visa a obtenção de informações via disque denúncia (197) sobre a localização de bens furtados e sobre o funcionamento da organização criminosa e de outros eventuais crimes por eles cometidos.

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