Investigado está proibido de acessar a internet, contatar vítimas ou deixar a região sem autorização judicial
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (9), a Operação Assédio para investigar crimes de perseguição (stalking) e violência política de gênero contra mulheres, entre elas uma senadora e a deputada federal goiana Silvye Alves (União Brasil). O mandado de busca e apreensão foi cumprido em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, cidade onde mora o suspeito identificado como autor de sucessivos episódios de importunação sexual contra a parlamentar.
A assessoria de Silvye confirmou que o alvo da operação é o mesmo homem que, em agosto, enviou imagens pornográficas para o e-mail oficial da deputada, acessado por suas assessoras. A informação foi repassada pelo delegado da Polícia Legislativa responsável pela investigação. “Na ocasião, o suspeito chegou a ser identificado como frentista e reincidente em crimes contra mulheres”, destacou a equipe.
No último dia 7 de agosto, Silvye Alves tornou público, em suas redes sociais, que vinha sendo vítima de assédio. Ela relatou que um homem mandava mensagens com fotos íntimas e que o caso já havia sido levado à Polícia Legislativa. Dias depois, em 13 de agosto, a corporação confirmou a identificação do suspeito, de 31 anos, morador de Duque de Caxias, e anunciou que ele seria indiciado por importunação sexual e divulgação de imagens pornográficas pela internet.
Agora, com a operação da PF, o investigado está proibido de acessar a internet, manter contato com as vítimas e deixar a região metropolitana do Rio de Janeiro sem autorização judicial.