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PCGO prende falso Cego condenado por abusar de crianças

O crminoso além de fingir que era cego para se aproximar das vítimas, rompeu a tornozeleira eletrônica para ficar escondido da Justiça 

Charles Adauto Ribeiro dos Santos, 36 anos, foi preso preventivamente pela Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Anápolis, no último sábado (15/11). Ele é investigado por abusos sexuais contra crianças, com as denúncias iniciadas no fim de setembro de 2025.

Segundo apurado pela reportagem o acusado identificado como Charles Adauto se fingia ser cego isso aproximava das famílias no intuito de cometer os abusos. 

Aproveitando da falsa deficiência visual ele pedia que as crianças o acompanhassem até a porta do banheiro neste momento em que ele entrava no banheiro acompanhado das vítimas e lá cometia os abusos se fingindo de deficiente visual. 

A polícia apurou que várias famílias chegaram a relatar os crimes cometidos pelo acusado que se aproximava dos chefes da família em um falso laço de amizade aproveitava dos momentos que ficava só com as crianças e as abusavam.

No primeiro caso apurado, uma menina de 9 anos foi deixada sob os cuidados de Charles, que era amigo da mãe da vítima, enquanto esta saiu para comprar bebidas. Por volta das 4h30 da manhã, câmeras de segurança registraram a criança fugindo assustada em busca de ajuda, após ser acordada por Charles, que cometia abusos.

Dez dias depois, uma nova denúncia relatou que Charles, aproveitando a amizade com o pai de uma criança de 8 anos, levou a vítima ao banheiro de casa e praticou atos libidinosos. A criança contou o ocorrido para a mãe, que imediatamente acionou a polícia.

As investigações revelaram que Charles já era condenado por estupro e cumpria pena em regime semiaberto, sob monitoramento de tornozeleira eletrônica, que havia sido rompida em maio de 2025. Apesar de ser deficiente visual, ele usava essa condição para ganhar a confiança das famílias e aproximar-se das crianças.

Diante da gravidade dos crimes, a DPCA solicitou a prisão preventiva, que foi rapidamente autorizada pela Justiça, com parecer favorável do Ministério Público. Charles passou por audiência de custódia e permanece preso, à disposição da Justiça.

A imagem do preso foi divulgada pela polícia para auxiliar na identificação de eventuais novas vítimas.

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