A organização criminosa que movimentou R$ 7 milhões em esquema de agiotagem e extorsão em Luziânia

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios de Luziânia – 5ª DRP, deflagrou, nesta sexta-feira (28), em Luziânia, a Operação “Mão de Ferro”, voltada ao combate a uma organização criminosa estruturada, especializada em agiotagem, extorsão e lavagem de dinheiro. A ação teve como objetivo o cumprimento de mais de 10 mandados de busca e apreensão e nove mandados de prisão, e contou com o apoio da Polícia Militar de Goiás.
De acordo com as investigações, em apenas dois anos, a organização movimentou mais de R$ 7 milhões oriundos das práticas ilícitas. Por ordem judicial, todo esse montante foi bloqueado das contas dos investigados, visando à reparação dos danos e ao enfraquecimento da estrutura financeira do grupo. A Operação Mão de Ferro representa um forte avanço no combate ao crime organizado, especialmente à criminalidade financeira associada à violência e intimidação.
operação que terminou na prisão da advogada Tatiane Meirelles do esposo Hebert Francisco Póvoa policial militar afastado do estado de Goiás, mas outros dois policiais de Goiás acusados pelos crimes de extorsão, extorsão mediante sequestro, armamento, e tortura.Os mandados de prisão e busca e apreensão foram expedidos pelo Ministério Público do Estado de Goiás PMGO envolvendo os quatro acusados; Sargento Herbert Francisco Póvoa, Sargento Miguel Roberto Mendonça, Soldado José Ronam Ferreira Lustosa e a Advogada Tatiene Meireles ( esposa do Sgt Póvoa ) que aparece neste vídeo que vazou.
Segundo investigação da Polícia Civil, a advogada com o seu esposo policial militar afastado das atividades, mas outros dois policiais que trabalhavam para o casal, foram filmados torturando uma das vítimas no meio do mato no município de Luziânia, os vídeos eram feitos para intimidar outros possíveis devedores.
Segundo apurado pela reportagem, o casal emprestava dinheiro á juros para as vítimas e quando não recebia no prazo combinado as vítimas eram sequestradas levadas para o mato, torturadas e extorquidas pelo casal com apoio dos outros dois policiais militares do estado de Goiás afastados das funções que trabalhavam para o grupo como mostra o vídeo.



