Bem-vindo – 12/12/2025 20:15

Veja quem é o Pastor preso que dizia ter poder de fazer seios e dentes nascer, acusado de estelionáto religioso

Segundo o Minitério público ele dizia que tinha poder , no vídeo abaixo uma suposta irmã que dizia não ter seios disse que os peitos estavam nascendo ” tava bem lizinho, agora esta crescendo, em outra parte ela disse que os mamilos estava aparecendo.

Um pastor identificado como David Tonelli Mainarte foi condenado a um ano de reclusão por crime de ‘estelionato religioso’ em Mato Grosso do Sul. A denúncia da Promotoria de Dourados apontou que o réu induzia fiéis a pagar por falsos “tratamentos milagrosos”, prometendo curas que iam desde “fazer dentes nascer”, “reconstrução de seios” e até “fazer paralítico andar”. A pena foi substituída por restritiva de direitos.

Segundo o Ministério Público (MP), o pastor David Tonelli publicava vídeos nas redes sociais com o objetivo de comprovar as “curas” milagrosas que alegava realizar. Entre as promessas estavam: Fazer dentes nascer, Reconstrução de seios, Desaparecimento de cicatrizes, Fazer paralíticos andarem e Fazer cegos voltarem a enxergar.

O pastor atendia fiéis na Igreja Quadrangular, em São Paulo, e na Igreja Missão Céu na Terra, em Campo Grande.

Condenação por Engano

O juiz Marcelo da Silva Cassavara, da 1.ª Vara Criminal, analisou o caso sob a ótica do Estado Laico, focando na promessa não cumprida em troca de benefício indevido.

“Se o milagre é possível ou não, isso fica a critério de cada consciência e crença, entretanto, no caso específico… o réu prometeu entregar algo à vítima que não cumpriu, ainda recebendo benefício indevido para tanto (consistente na viagem e custos de estadia na cidade de Campo Grande)”, anotou o juiz.

O magistrado destacou que “existem evidências claras de que o acusado fez promessas de cura de cicatrizes” e que agiu com dolo (intenção). A vítima ouvida pela Justiça relatou que, ao cobrar o milagre prometido, o pastor tentou transferir a culpa, dizendo que ela deveria “orar mais” para receber a cura.

A sentença conclui que “houve a promessa de um benefício ilusório, com a finalidade de enriquecer à custa do prejuízo alheio”.

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