Bem-vindo – 20/06/2025 08:16

Acusados de integrar grupo que manipulava resultados afirmaram que tinham contatos em campeonatos de ao menos 7 estados para fazer apostas

De acordo com o MP, Thiago e Bruno frequentemente debatiam sobre o planejamento e a estratégia de novas manipulações em diversos campeonatos estaduais. Veja lista de estados mencionados.

Em mensagens, os acusados de envolvimento no esquema de manipulação de resultados de jogos de futebol, Thiago Chambó e Bruno Lopez, disseram que tinham contatos em campeonatos de vários estados brasileiros para fazer apostas. Pelo menos sete estados foram mencionados durante a conversa, incluindo Goiás.

“Vamos ver com quem a gente consegue casar. Estou com contato no campeonato mineiro, paranaense, paulista, baiano, cearense”, disse Thiago Chambó.A defesa de Thiago Chambó, feita pelo advogado William Albuquerque de Sousa Faria, disse que as conversas selecionadas pela reportagem não incriminam ou afirmam que o acusado promoveu qualquer vantagem com o fim de alterar ou falsear o resultado de competições esportivas. A defesa reafirmou que não existem indícios de qualquer ilegalidade.

Já o advogado Ralph Fraga, que representa Bruno Lopez, afirmou em nota que vai se posicionar sobre as acusações formal e processualmente no momento oportuno. A conversa de Thiago com Bruno aconteceu no último dia 4 de janeiro deste ano. Ao todo, foram mencionados pelos acusados os campeonatos de: Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Bahia, Ceará, Rio de Janeiro e Sergipe.

De acordo com o Ministério Público, Thiago e Bruno frequentemente debatiam sobre o planejamento e a estratégia de novas manipulações em diversos campeonatos estaduais.

Todas essas apostas eram realizadas de modo que o grupo não chamasse atenção das casas de aposta para as fraudes. Por isso, eles utilizavam estratégias, como o uso de robôs, que são ferramentas de inteligência artificial treinadas para realizar tarefas. Esses robôs entravam em até 35 contas ao mesmo tempo para apostar. Além disso, segundo o Ministério Público, os acusados usavam contas nos sites de apostas em nome de laranjas que ganhavam porcentagens depois pelo empréstimo.

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