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Agente da PCDF é preso por agredir esposa e xingar PMs de “vagabundos”

Em abril último, Cláudio Pereira Gonçalves havia sido detido por agredir um motorista de aplicativo e xingar outros agentes da Polícia Civil

O agente da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Cláudio Pereira Gonçalves voltou a ser detido, após agredir a companheira e xingar policiais militares de “lixos” e “vagabundos”.

Um vídeo gravado por militares que atuaram na ocorrência registrou o momento em que Cláudio desacatou os policiais. Na gravação, ele aparece algemado, enquanto é levado para um carro da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

“Vocês são uns lixos. Vocês são nada. Vocês não têm vergonha de serem omissos?”, disse Cláudio. A situação ocorreu no último dia 10, em um bar de Taguatinga Norte.

Em resposta, o policial militar que conduziu Cláudio respondeu que “teria vergonha se estivesse bêbado em um bar batendo na mulher dele”.

A PMDF detalhou que uma equipe havia sido acionada para atender a uma ocorrência de violência contra a mulher em um bar de Taguatinga. Depois do desacato, a equipe levou Cláudio para a 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro).

O agente foi autuado por desacato e dano ao patrimônio público pela Corregedoria-Geral da PCDF. Ele passou por audiência de custódia e foi liberado pela Justiça para responder ao processo em liberdade.

Além disso, a Corregedoria da corporação abriu um procedimento administrativo disciplinar para apurar a conduta do agente de polícia.

Agressão contra motorista de app

Em abril de 2024, Cláudio havia sido detido com a companheira, após agredir um motorista de aplicativo e xingar agentes da 23ª Delegacia de Polícia (Setor P Sul). Ele chamou os colegas de profissão de “novinhos de merda”, “novinhos lixo” e “otários”.

Cláudio e a esposa, Raquel Ferreira de Sousa, tiveram de ser levados para a delegacia após se envolverem em uma confusão com o motorista e serem acusados por agressão, injúria, desacato, dano e vias de fato.

O casal teria alegado que não pagaria pela corrida e, no local do destino, recusado-se a descer do veículo, além de começarem a agredir o motorista fisicamente, com socos, mordidas e arranhões.

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