Bem-vindo – 17/10/2025 15:49

Agrodefesa exonera servidor que foi preso após desviar R$ 100 mil

Homem inseria informações falsas no sistema para acobertar movimentações fictícias de bovinos; ele estava lotado em Luziânia, no Entorno

Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) exonerou o servidor público, lotado em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, que foi preso por manipular e inserir informações falsas com o objetivo de acobertar movimentações fictícias de bovinos, chegando a desviar R$ 100 mil.

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) foi acionada pela própria Agrodefesa, que, a partir de auditoria interna, detectou indícios de irregularidades na utilização de senhas de acesso e possíveis fraudes relacionadas ao cadastro de animais e vacinas no Sistema de Defesa Agropecuária do Estado de Goiás (Sidago).

A movimentação financeira irregular aconteceu em um intervalo inferior a um mês, entre o servidor e um corretor de gado investigado por envolvimento em emissões fraudulentas de Guias de Trânsito Animal (GTAs) e preso na segunda fase da Operação Paper Ox, deflagrada em julho deste ano.

No âmbito da Operação Rastreio Falso, foram cumpridos, nessa terça-feira (14/10), quatro mandados de prisão temporária, em Luziânia, além de medidas judiciais de busca e apreensão, bloqueio de ativos financeiros e sequestro de bens, bem como outras diligências, mantidas em sigilo para preservar o andamento das investigações.

A Agrodefesa ressaltou que não houve invasão ou violação ao sistema de segurança do Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago). “O sistema segue seguro, auditado continuamente para prevenir e coibir fraudes. O produtor rural goiano nunca deve compartilhar sua senha de acesso ao Sidago. Ela é um instrumento fundamental para a segurança das informações relacionadas à sua atividade.”

A Agrodefesa informou que segue acompanhando e colaborando com o trabalho de investigação da PCGO. “A direção da Agência confia que todos os fatos serão devidamente apurados e, comprovadas as irregularidades, os responsáveis serão identificados e punidos”

A Operação Rastreio Falso é a terceira ação deflagrada pela DERCR em um ano para reprimir esquemas de fraudes envolvendo GTAs e notas fiscais inidôneas em Goiás. Em abril de 2024, foi realizada a Operação Paper Ox; em julho de 2025, a Operação Paper Ox II, e agora, com a nova ofensiva, reforça-se o compromisso da Polícia Civil no combate às fraudes no meio rural.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *