O cacique Tserere Xavante foi preso no final do ano passado tentando fugir para a Argentina
O ministro Alexandre de Moreas, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta sexta-feira (25/4), a soltura do indígena xavante José Acácio Serere Xavante, conhecido como Cacique Tserere.
O Cacique Tserere foi preso no dia 22 de dezembro de 2024, na fronteira brasileira com a Argentina, tentando fugir para o país vizinho. Moraes também determinou algumas medidas cautelares que devem ser seguidas pelo Cacique Tserere. Confira:
Um dos líderes do acampamento formado em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, para pedir um golpe militar contra Lula, Tserere foi preso após promover atos políticos com ameaças a ministros do STF em locais públicos da capital federal, como o aeroporto e o ParkShopping.
Tserere Xavante é evangélico e autodenominado pastor. Conhecido por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ele ganhou notoriedade por realizar manifestações antidemocráticas em vários locais de Brasília. O cacique costumava gravar vídeos nos quais criticava o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e descredibilizava os resultados das urnas eletrônicas.
Em 2022, a prisão de Tserere foi o estopim para a noite de quebradeira em Brasília, em 12 de dezembro, quando militantes bolsonaristas incendiaram carros no centro da capital e tentaram invadir a sede da Polícia Federal, para onde o indígena foi levado inicialmente.