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Aluna de colégio militar encontra larvas em salgado vendido na escola

Caso aconteceu no Colégio Militar Tiradentes, em Brasília. Dona de lanchonete assumiu erro, e PMDF classificou o caso como “inadmissível”

Uma estudante do Colégio Militar Tiradentes (CMT), na Asa Sul, em Brasília, teve uma experiência desagradável na manhã dessa quinta-feira (16/11). A adolescente de 15 anos encontrou larvas no salgado que comprou na cantina da escola. A responsável pela lanchonete, que é privada e opera na instituição de ensino gerida pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), admitiu o erro.

A estudante que comprou o salgado contou que percebeu algo estranho ao dar a primeira mordida no alimento. “Senti algo muito amargo e fui correndo cuspir o alimento na lixeira. Quando olhei para o salgado, vi várias larvas”, detalhou a adolescente, que não terá o nome divulgado, a pedido da mãe, a nutricionista Natielle Gonçalves, 36. A jovem relatou que costuma comer na lanchonete e que, na hora do ocorrido, avisou a dona do estabelecimento. Contudo, ela teria dito que não se tratavam de larvas, mas do queijo do salgado.

Em troca pelo prejuízo, a estudante recebeu uma ficha para comprar outro produto da cantina. Com medo de a situação se repetir, ela optou por pegar um picolé. “[A dona da lanchonete] disse que era normal o queijo ficar daquele jeito. Ela até pegou uma das larvas e amassou com as mãos, dizendo que era o queijo ralado”, completou a estudante.

Depois de receberem imagens do ocorrido em um grupo de responsáveis por estudantes do CMT, os participantes relataram que outros alunos haviam passado por situação semelhante na escola.

Agora, Natielle contou que comunicou a coordenação do colégio dobre o episódio e aguarda resposta. Ela também entrou em contato com a Ouvidoria do Governo do Distrito Federal (GDF) e com a Vigilância Sanitária.

Equívoco na venda

Dona do estabelecimento, Elizângela Gonçalves, 46, disse à reportagem que a lanchonete funciona na escola há quase um ano. Ela justificou que o salgado com larvas era de três que não deveriam ter sido vendidos no dia do ocorrido.

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