Silvia Pereza diz que também recebeu e-mails e telefonemas com intimidações. G1 tenta contato com defesa de Marx Amaro Motta.
A síndica de um prédio da Asa Norte, em Brasília, denuncia ser ameaçada por um morador. Segundo Sílvia Pereza, o homem chegou a colocar fezes, camisinha usada e comida estragada na caixa de correspondência dela. Silvia afirma que as ameaças começaram em 2002, quando Marx Amaro Motta foi cobrado pela taxa atrasada de condomínio com juros e multas.
O caso tramita na Justiça. Em julho do ano passado, Marx foi condenado, em primeira instância, por injúria e difamação. No entanto, ele recorreu e aguarda nova decisão. De acordo com Silvia, o homem chegou a fazer pichações no prédio com xingamentos direcionados à síndica. Segundo a mulher, o morador também manda e-mail com ameaças e fazia ligações.
“Você não pede por esperar”, “eu vou tomar uma atitude” e “eu conheço seus caminhos e da sua família” foram alguns dos e-mails enviados por Marx para a síndica.
Expulsão
Os moradores vão se reunir em assembleia para decidir se o condomínio vai acionar novamente a Justiça, pedindo a expulsão dele. Silvia, inclusive, tinha uma medida protetiva contra o homem. Porém, ela foi suspensa e, agora, ela aguarda a renovação.
Por causa dos problemas causados pelo homem, o condomínio precisou contratar segurança 24 horas. “Me preocupo, inclusive, com os colaboradores”, afirma a síndica.
