Manifestantes se reuniram no Museu da República, na manhã desta quarta-feira (1º), uma semana após morte de Genivaldo Santos em viatura, em Sergipe. ‘Marcha dos PRFs’ foi marcada por federação da categoria, antes do caso.
Servidores da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizam um ato em “respeito ao legado” da corporação, na manhã desta quarta-feira (1º), em Brasília. A manifestação, chamada de “Marcha dos PRFs”, ocorre uma semana após a morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, em uma viatura da corporação, durante uma abordagem em Umbaúba, Sergipe.
O ato foi organizado pela Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF). O grupo se concentrou no gramado central do Eixo Monumental, próximo ao Museu da República, a partir das 9h. Por volta das 11h, o grupo seguiu em marcha até o Ministério da Justiça e Segurança Pública, pela via S1. Três faixas foram interditadas durante o percurso.
Segundo a FenaPRF, o principal tema da manifestação é a “defesa de uma história de cidadania”. “Diante dos últimos acontecimentos trágicos, a marcha terá como tema central o respeito ao legado de 94 anos de serviços, respeito à vida e ao cidadão brasileiro, conquistas da Polícia Rodoviária Federal e da sociedade”, diz a entidade.
O ato estava marcado desde o início de maio, mas, à ocasião, a principal pauta era pressionar o governo federal a conceder reajuste à categoria. Faixas exibidas pelos participantes traziam dizeres como: “Bolsonaro, cumpra o seu compromisso com a PRF”.
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Faixa em manifestação de servidores da PRF em Brasília, nesta quarta-feira (1º)O grupo passou pela Praça dos Três Poderes e, ao chegar no Ministério da Justiça e Segurança Pública, entregou uma carta com reivindicações ao ministro Anderson Torres. O movimento se dispersou por volta de 13h30.
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Ministro da Justiça, Anderson Torres, recebe presidente da FenaPRFAinda de acordo com a FenaPRF, somente estavam “presentes na manifestação, os policiais que estão de folga na data. Nenhum policial será desviado de suas funções profissionais para apoiar o ato”. A entidade afirma, por fim, que a “corporação é uma polícia de Estado e sua missão é defender o cidadão, sem qualquer alinhamento político”.
