Garota de programa diz que crime ocorreu em março, em motel da Candangolândia, e que parlamentar estava junto. Deputado e assessor negam agressão.
O assessor do deputado distrital Daniel Donizet (PL), Marco Aurélio Oliveira Barboza, pediu exoneração do cargo nesta segunda-feira (17). Ele foi denunciado por agressão por uma garota de programa. A exoneração foi publicada
Segundo a mulher, o crime ocorreu em março passado e o deputado também estava no local. O caso foi noticiadona última quinta-feira (13).
Daniel Donizet e Marco Aurélio de Oliveira Barbosa negam as acusações. O inquérito está em sigilo. e, embora a denúncia inicial tenha sido feita na 5ª DP, na Asa Norte, a investigação está com a 10ª Delegacia de Polícia, do Núcleo Bandeirante.
Em nota, também assinada pela defesa do assessor, Marco Aurélio disse pediu exoneração “para que as denúncias infundadas que estão sendo atribuídas a mim, não recaiam ao parlamentar por oportunismo político”. O assessor afirma ainda que vai continuar contribuindo com as investigações para provar sua inocência.
A exoneração de Marco Aurélio foi publicada nesta terça-feira (18), no Diário Oficial do DF.
Segundo o Portal da Transparência, em abril o salário líquido recebido pelo assessor foi de R$ 17,2 mil (saiba mais abaixo). O gabinete do deputado Daniel Donizet informou que ele não vai se pronunciar.
As denúncias
A mulher que denunciou as agressões mora em São Paulo e disse à polícia que estava em Brasília a trabalho. De acordo com a vítima, o assessor Marco Aurélio Oliveira Barboza bateu no rosto dela, e estava muito bêbado.
A mulher contou que no dia 22 de março ela foi até uma boate, no Setor de Indústrias Gráficas (SIA) onde conheceu o deputado Daniel Donizet, o assessor dele e um terceiro homem que estava no grupo. Conforme o depoimento à Polícia Civil, os três fecharam um programa com ela e outras duas garotas, e os seis foram no mesmo carro para um motel na Candangolândia.