Acredita-se que o atirador agiu sozinho. Novos ataques não são esperados
Um ataque a tiros dentro de uma escola em Örebro, Suécia, resultou na morte de cerca de 10 pessoas, nesta terça-feira (4/02). O atirador é um dos mortos, um homem de 35 anos que não tinha antecedentes criminais. Ele tinha licença para o porte de armas e atirou contra si mesmo. Ele e as outras vítimas não tiveram identidades reveladas.
O tiroteio ocorreu dentro do campus. Uma unidade destinada a adultos que não concluíram a educação formal ou não obtiveram nota para acesso ao ensino superior manteve alunos em espaço fechado por motivos de segurança. Um das professoras da escola, Maria Pegado, de 54 anos, disse à Reuters que após o intervalo do tiroteio uma pessoa abriu a porta de sua sala e gritou para todos saírem.
“Ouvi dois tiros, mas conseguimos sair. Estávamos perto da entrada da escola e vi pessoas arrastando feridos para fora, percebi que era muito sério”, disse. As ambulâncias e serviços de resgate estiveram no local por volta de 12h33 do horário local (8h33 em Brasília). O hospital da região entrou em estado de emergência para atender os feridos.
Ataque a tiros em escola da Suécia pode não ter tido motivação terrorista
O ministro da Justiça sueco se pronunciou sobre o ataque à emissora local STV Orebro: “As informações sobre atos violentos em Örebro são muito sérias. A polícia está no local e a operação está a todo vapor. O governo está em contato próximo com a polícia e acompanha os acontecimentos de perto”.
Acredita-se que o atirador agiu sozinho e que novos ataques não são esperados, de acordo com investigadores. O chefe de polícia de Örebro, Roberto Eid Forest, disse não acreditar que haja um motivo terrorista por trás do tiroteio na escola.
“Sabemos que cerca de 10 pessoas foram mortas aqui hoje. Temos uma grande cena de crime, temos que completar as buscas que estamos conduzindo na escola. Há uma série de passos investigativos que estamos tomando: um perfil do atirador, entrevistas com testemunhas. Obviamente, é uma quantidade significativa de trabalho”, disse Forest aos repórteres.
*Com informações do portal G1