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Balança Comercial goiana cresce 327% em janeiro, com saldo de US$ 188 milhões

Exportações e importações batem recorde dos últimos cinco anos, com crescimento de 96% e 19%, respectivamente. “Enxergo Goiás como sendo o Estado com maior capacidade de desafiar o momento de crise”, frisa Caiado

A balança comercial goiana consolidou, em janeiro, saldo superavitário de US$ 188,52 milhões, o que representou crescimento de 327%, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia.

As exportações alcançaram a marca de US$ 742,76 milhões, resultando em alta de 96%, comparado com janeiro de 2021, quando as vendas internacionais fecharam em US$ 378,96 milhões. Já as importações, somaram US$ 554,24 milhões, com expansão de 19,97%, também na comparação com o mesmo período do ano passado.

“Enxergo Goiás como sendo o Estado com maior capacidade de desafiar o momento de crise”, afirmou o governador Ronaldo Caiado. “Podem ter certeza que, neste ano [2022], nós temos tudo para dar a grande virada, para fazer uma retomada das nossas ações. O Estado de Goiás está preparado”, completou.

Dessa forma, as exportações goianas bateram o recorde de janeiro, dos últimos cinco anos, alcançado, em 2018, com a marca de US$ 447,87 milhões, em vendas internacionais. No mesmo caminho, as compras também apresentaram o recorde do período, superando em US$ 92,25 milhões o último registrado, no ano passado.

Os indicadores colocam Goiás em 10º lugar no ranking nacional de exportações, com cooperação de 3,78%, no total vendido pelo Brasil no mês. Já no ranking de importações, o Estado participou de 2,79% das compras, ocupando o 12º lugar.

O titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel Sant’Anna, pontuou que os indicadores do primeiro mês do ano marcam a retomada do crescimento do comércio exterior.

“A produção goiana é qualificada e coloca produtos competitivos e de interesse do mercado internacional. Com as políticas que o Governo do Estado vem adotando para amenizar os impactos da pandemia, reerguer a economia e fortalecer a balança comercial, a tendência é de que 2022 seja um ano de pujante crescimento”.

O secretário ainda detalhou que, em breve, Goiás contará com a representação da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), o que facilitará o movimento de exportação para micro e pequenos empresários, que encontram mais dificuldade para operar no mercado globalizado.

Rio Verde, Jataí, Alto Horizonte, Mozarlândia e Luziânia foram os municípios que mais enviaram mercadorias goianas para outros países, sendo que os principais produtos vendidos, foram: complexo da soja (36,9%); seguido das carnes (20,72%); ferroligas (9,61%); ouro (6,87%) e o sulfeto de cobre (6,78%), tendo como principais destinos, a China, Vietnã, Japão, Holanda e Alemanha.

Já a Argentina, China, Rússia, Estados Unidos e o Uruguai foram os principais vendedores de mercadorias para o Estado. Os produtos mais adquiridos foram: combustíveis minerais, óleos minerais e produtos da sua destilação; adubos; produtos farmacêuticos; veículos, tratores e demais da categoria; reatores nucleares, caldeiras e máquinas. Os principais consumidores foram os municípios de Cachoeira Dourada, Anápolis, Catalão, Aparecida de Goiânia e Rio Verde.

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