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Caiado afirma que facções “escravizam milhões de brasileiros” e defende ação coordenada

Segundo Caiado, a iniciativa busca promover uma atuação conjunta entre os governos estaduais, com foco em agilidade e eficiência no combate ao crime organizado.

Durante coletiva de imprensa que reuniu governadores de direita de todo o Brasil, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), detalhou a proposta de criação de um consórcio entre estados com o objetivo de integrar forças de segurança e ações de inteligência. Segundo Caiado, a iniciativa busca promover uma atuação conjunta entre os governos estaduais, com foco em agilidade e eficiência no combate ao crime organizado.

“Em tese, é fazer com que todas as forças sejam integradas e, com base em inteligência e no operacional, possam ser utilizadas para ajudar. Isso dá agilidade”, afirmou. Durante a fala, o governador destacou que a autoridade e a prioridade política são fatores determinantes para o sucesso na área da segurança pública. “Quando a autoridade deseja assumir a prioridade em segurança pública, resolve o problema”, afirmou Caiado, ao citar a experiência de Goiás no enfrentamento à criminalidade.

Trabalho em Goiás

Ele mencionou o Entorno do Distrito Federal e outras regiões antes consideradas violentas no estado como exemplos de áreas que, segundo ele, hoje vivem em tranquilidade. “O senhor vive em Goiás na maior tranquilidade, o senhor não tem problema de se deslocar em Goiás, qualquer município, qualquer propriedade, você transita a qualquer hora do dia ou da noite”, disse o governador. Caiado também relacionou a segurança pública à própria capacidade de governar, afirmando que a ausência de controle sobre o crime organizado compromete a soberania dos estados.

“Segurança pública significa governabilidade. Se você não tiver segurança pública no seu estado, no seu país, você está entregue exatamente às facções que hoje comandam milhões de brasileiros que vivem escravizados”, declarou. Ao comentar as operações realizadas recentemente no Rio de Janeiro, o governador goiano reforçou que a população das comunidades dominadas por facções criminosas vive sob um regime de medo e coerção.

“As pessoas ali são escravas do Comando Vermelho. São julgadas, condenadas, assassinadas, torturadas, obrigadas a comprar o gás, o cigarro, a fechar o estabelecimento na hora que eles desejam. Elas são escravizadas”, completou.

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