Com retorno do chefe do Executivo local, Caiado sinaliza que medida precisa sair do papel.
“Nesse momento, estamos investindo esforços para implementar uma gestão compartilhada do transporte público da região, estabelecendo uma parceria entre Goiás e DF, além do governo federal, no sentido de subsidiar a passagem, garantindo uma tarifa com valor justo para os passageiros”, acrescentou Caiado.
O chefe Executivo de Goiás relembrou que uma proposta para gerir o transporte do Entorno foi encaminhada por ele e pela então governadora em exercício Celina Leão (PP) — durante o afastamento de Ibaneis Rocha — ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. “O governo gerido pelo Ibaneis é uma peça fundamental para nos ajudar a construir uma solução rápida, aos moldes do que construímos para a região metropolitana de Goiânia, onde Goiás e os municípios dividem parte do custo da passagem, o que vem garantindo para a gente o valor em R$ 4,30 desde 2019”, disse.
Interlocutores dos dois governos consideram a criação do consórcio, hoje, como imprescindível para solucionar de vez a questão do transporte público do Entorno. Essa medida se tornou ainda mais necessária com o reajuste das passagens, em especial após o reajuste ser ajuizado e a Prefeitura de Planaltina de Goiás conseguir suspender a medida.
O desejo da criação do consórcio, também explícito por Ibaneis em 2019, é para os dois estados, mais a União, dividirem os custos da tarifa, completando o valor pago pelo usuário ao custo real da passagem. Antes de ser gerido pela ANTT, o DF era responsável pelo transporte público do Entorno até dezembro de 2022. No entanto, um reajuste elaborado pelo governo local foi parar no STF. Com o desgaste, o DF decidiu devolver para a agência nacional.
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