Como justificativa, o parlamentar afirmou que não utilizou recursos da câmara e a denúncia se trata de perseguição política
O vereador Emanoel Alves Júnior (PSDB), de São Francisco de Goiás (96 km da Capital), teve o mandato cassado, na última sexta-feira (10), após ser acusado de usar dinheiro público para a compra de uísque, cigarro e drinks para uma confraternização.
O evento ocorreu no final de 2020 em Nerópolis e aproximadamente 40 pessoas participaram da comemoração. Ao todo, o vereador gastou R$ 5,6 mil.
O vereador Emanoel Alves Júnior (PSDB), de São Francisco de Goiás (96 km da Capital), teve o mandato cassado, na última sexta-feira (10), após ser acusado de usar dinheiro público para a compra de uísque, cigarro e drinks para uma confraternização.
O evento ocorreu no final de 2020 em Nerópolis e aproximadamente 40 pessoas participaram da comemoração. Ao todo, o vereador gastou R$ 5,6 mil.
Durante a sessão que cassou o vereador, os parlamentares da Casa afirmaram que Emanoel “procedeu de modo incompatível com a dignidade da Câmara ou faltou com decoro em sua conduta pública”.
Como forma de justificativa, à época da denúncia, em dezembro de 2022, o vereador alegou que a confraternização acontece todo ano, mas que nunca autorizou ninguém a consumir bebidas alcóolicas com o dinheiro público, e que a retaliação se trata de uma perseguição política.
Entenda o caso
A confraternização ocorreu em dezembro de 2020 e contou com cerca de 40 pessoas. Todos foram comemorar em um restaurante localizado na cidade de Nerópolis. Os convidados comeram e tomaram bebidas caras sem limites. E no momento de pagar a conta, o então presidente da Câmara, Emanoel Alves, assinou um cheque e quitou os débitos com dinheiro público.
A advogada Anna Carolina Bastos, conselheira da Ordem dos Advogados Brasileiros, afirma que os gastos citados acima não devem ser feitos com verba pública e que, em caso de confraternização, as bebidas alcoólicas devem ser levadas individualmente.
Segundo nota fiscal, que está no site da Secretaria de Fazenda, o parlamentar teria gasto dinheiro público com whisky, drinks, cervejas, cigarros e chope. Com essas regalias o valor total da conta foi de R$ 5,6 mil e foi paga com cheque da Câmara Municipal assinado por ele, à época presidente da Casa.