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Caminhoneiro briga com travesti após sexo, “arranca” pênis e mata a pedradas

Dionata Guimarães estava foragido desde 2017, quando passou por Júri e foi condenado a 13 anos de prisão. À época, como cabia recurso, não foi preso e conseguiu escapar.

O caminhoneiro Dionata Guimarães, condenado em 2017, pelo assassinato de uma travesti, identificado como Allan Calaça Júnior, crime registrado em julho de 2015, mas que seguia foragido desde à condenação, foi localizado esta quinta-feira (6), em Marabá/PA, e preso durante operação da Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Antissequestro (GAS/Deic).

Dionata e o comparsa, Lucas Ferreira, confessaram ter chamado a travesti para um programa, consumado no baú do caminhão, mas após o ato tiveram um desentendimento, mataram a vítima a pedradas, mutilaram o órgão genital e abandonaram o corpo numa região afastada do Setor Recreio São Joaquim.

Lucas está preso desde 2020, quando foi preso pela Delegacia de Investigação de Homicídios, para cumprir a condenação de 13 nos após passar por júri popular em Goiânia.

O foragido usava documento falso e foi preso em flagrante e encaminhado à unidade prisional de Marabá e deve ser recambiado para Goiás, onde deve cumprir pena.

A divulgação da identificação dos presos foi procedida nos termos da Lei 13.869/2019, portaria n° 547/2021 – PC, e Despacho da Autoridade Policial responsável pelas investigações, justificada na possibilidade real de identificação de novas vítimas ou testemunhas.

Entenda o caso

O homicídio aconteceu no dia 12 de julho de 2015. A Polícia Civil informou, na época, que Allan foi abordado pelos condenados em uma rotatória do bairro São Francisco, na Capital. A dupla chegou em um caminhão, convidou a vítima para um programa e foram para uma rua afastada no setor Recreio São Joaquim e entraram no baú do caminhão.

O delegado responsável pelas investigações na época do crime, Valdemir Pereira da Silva, havia dito que, após terem relações sexuais, houve um desentendimento entre a dupla e a vítima, e eles saíram do caminhão brigando até que os condenados apedrejaram o travesti até a morte. O corpo foi encontrado horas depois pela Polícia Militar e estava nu da cintura para baixo com o órgão genital mutilado.

Ainda na época do crime, o delegado afirmou que Dionata disse ter cometido o crime por “vingança”. Em depoimento, ele disse à Polícia Civil que a travesti jogou uma pedra no carro onde estava, semanas antes do crime. Já Lucas teria confirmado que ambos chegaram a ter relações sexuais com Allan.

Durante as buscas no veículo, a polícia encontrou diversas camisinhas no baú do caminhão.

 

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