O protesto, ainda no início da manhã, já acumulava cerca de 3km de congestionamento na BR-040 e 1km na BR-050, em Cristalina. A PRF já interveio e liberou a rodovia.
Caminhoneiros voltaram a bloquear rodovia em Goiás; PRF agiu e desobstruiu a pista
Caminhoneiros “bolsonaristas” voltaram a fazer bloqueios de rodovia desde à madrugada desta sexta-feira (18). Em Goiás, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou “fechamento” de pista no km 94 da BR-040, em Cristalina (282 km da Capital). O protesto, ainda no início da manhã, já acumulava cerca de 3km de congestionamento na BR-040 e 1km na BR-050. A PRF já interveio e liberou a rodovia.
Os movimentos de protestos com bloqueio de rodovias começaram logo após o resultado do segundo turno das eleições, que deu vitória ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As manifestações estariam sendo orquestradas por empresários, principalmente do setor do agronegócio, que ainda não aceitaram a derrota do atual presidente da República, Jais Bolsonaro (PL).
No entanto, com intervenção do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que determinou à Polícia Rodoviária Federal (PRF) e às forças de Segurança dos Estados a trabalharem para a desobstrução das rodovias, o que foi feito. Deste então, as manifestações com bloqueio de rodovias tinham cessado e outros grupos de manifestante começaram a protestar em frente a Batalhões do Exército, pedidos intervenção militar para impedir que o presidente eleito tome posso em 1º de janeiro de 2023.
Porém, o movimento de bloqueio de rodovias deu início às investigações para apurar quem estava orquestrando e patrocinando os protestos “antidemocráticos”, já que impedia o direito de ir e vir de quem não queria participar e era obrigado a ficar parada nos pontos de bloqueio, além dos prejuízos com atrasos de entrega de mercadorias, desabastecimentos, entre outros. A determinação do ministro ainda pede o bloqueio de contas bancárias de empresários e empresas que foram apontados como patrocinadores dos atos contra a vitória de Lula (PT). O diretor-geral da corporação, Silvinei Vasquez, entrou na mira do Ministério Público Federal (MPF), que pede investigação da conduta diante do movimento de bloqueios sob suspeita de “omissão”.
Ainda não há informações oficiais sobre os novos movimentos de protesto com bloqueios que iniciaram nesta sexta-feira (18). Porém, a desconfiança seja de manifestação contra a determinação do STF de bloqueio de contas e multas e, desfavor de empresários e empresas investigados como patrocinadores das primeiras interdições de rodovia contra a vitória de Lula.