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Chacina: venda de chácara seria dividida em R$500 mil a cada envolvido

Em depoimento ao qual o Metrópoles teve acesso, Carlomam dos Santos revelou o plano dos envolvidos na maior chacina do Distrito Federal.

O dinheiro de uma eventual venda do terreno no Itapoã, que teria motivado a maior chacina do Distrito Federal, seria dividido em R$ 500 mil para cada envolvido: Gideon Batista de Menezes, 55 anos; Horácio Carlos, 49; Fabrício Silva Canhedo, 34; e Carloman dos Santos Nogueira, 26. A área estava avaliada em R$ 2 milhões. O plano foi confirmado por Carlomam durante depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

“Eles [Gideon e Horácio] queriam que a gente sequestrasse o Marcos e a família para que assinassem a documentação, abrindo mão da chácara”, informou Carlomam aos investigadores. “Seria vendido pelo valor de R$ 2 milhões e repartido em R$ 500 mil para cada”, completou.

Ao todo, cinco pessoas estão presas por envolvimento na morte de 10 pessoas da mesma família. Os crimes pelos quais foram denunciados, de acordo com a participação de cada um, são:

  • Gideon Batista de Menezes: homicídio triplamente qualificado, homicídio duplamente qualificado, ocultação e destruição de cadáver, corrupção de menores, sequestro e cárcere privado, extorsão mediante sequestro, constrangimento ilegal com uso de arma, associação criminosa e roubo.
  • Horácio Carlos Ferreira Barbosa: homicídio quadruplamente qualificado homicídio triplamente qualificado, homicídio duplamente qualificado, ocultação e destruição de cadáver, corrupção de menores, extorsão mediante sequestro, sequestro e cárcere privado, constrangimento ilegal com uso de arma, associação criminosa, roubo e fraude processual.
  • Carlomam dos Santos Nogueira: homicídio quadruplamente qualificado, homicídio triplamente qualificado, extorsão mediante sequestro, corrupção de menor, ocultação e destruição de cadáver, sequestro e cárcere privado, ameaça com constrangimento ilegal com uso de arma e roubo. uso de arma, associação criminosa.
  • Carlos Henrique Alves da Silva: homicídio duplamente qualificado e sequestro e cárcere privado.
  • Fabrício Silva Canhedo: extorsão mediante sequestro, associação criminosa, roubo e fraude processual.

Um adolescente de 17 anos foi apreendido por suspeita de participação no crime. No entanto, ele não é alvo da denúncia do MPDFT. Somadas, as penas dos cinco acusados podem chegar a 380 anos de prisão. Contudo, no Brasil, o prazo máximo para permanência na cadeia é de até 40 anos.

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