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Movimento Grevista na saúde no DF, Entorno pode sofrer Super Lotação

Em assembleia geral, categorias aprovaram greve por unanimidade. Profissionais cobram reestruturação da carreira e equiparação salarial

As cidades do entorno mais próximas do Distrito federal poderá enfrentar um verdadeiro colápso se a greve for mantida conforme anunciado no movimento realizado nesta terça feira 11/06 na entrada principal da CLDF.

Auxiliares e técnicos de enfermagem do Distrito Federal aprovaram por unanimidade, em assembleia, uma greve geral da categoria, marcada para começar na próxima segunda-feira (17/6). Com cartazes e faixas com cobranças aos deputados da Câmara Legislativa (CLDF) e ao Governo do Distrito Federal (GDF), os profissionais fizeram um protesto, na manhã desta terça-feira (11/6).

Os manifestantes se concentraram, inicialmente, em frente à CLDF e, depois, seguiram a pé até o Eixo Monumental, em frente ao Palácio do Buriti. O Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Distrito Federal (Sindate-DF) estimou que mais de 500 trabalhadores da categoria participaram do ato, que começou às 9h30. Com a aprovação da greve geral, por volta das 12h, os manifestantes fecharam o trânsito em parte do Eixo Monumental, sob acompanhamento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

Cobranças

As reivindicações apresentadas pela assembleia incluíram a reestruturação de carreira, com previsão de redução do tempo de serviço, e a equiparação salarial de 70% em relação à das demais categorias da saúde, como médicos e enfermeiros.

Sem fecharem acordo com o GDF, a categoria decidiu pelo cumprimento das escalas para manutenção do percentual mínimo estipulado em lei para continuação das atividades. Diretora do Sindate-DF, Elza Rodrigues comentou que as demandas dos técnicos e auxiliares estão há mais de quatro anos sem uma resposta que contemple os profissionais.

“Desde a Covid-19, esperamos do GDF uma proposta de reajuste salarial. Tivemos a aprovação para outras categorias, o repasse do dinheiro da pandemia pelo Governo Federal, mas sempre fomos ignorados. Agora, seguiremos em greve até que seja apresentada uma proposta digna”, enfatizou Elza.

Acionada pelo portal Metrópoles, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) não enviou posicionamento sobre a greve até a mais recente atualização desta reportagem. O espaço segue aberto para eventuais manifestações

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