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Confirmado Gravidez ; Detenta afirma que engravidou de enfermeiro durante sexo no posto de saúde da prisão

Durante as investigações administrativas, a presa confirmou que o próprio acusado havia fornecido diversos testes de gravidez anteriormente. Após a revelação, a mulher foi transferida para a Unidade Prisional Feminina de Inhumas

Após “explodir” o grave escândalo sexual envolvendo profissionais de saúde e agentes penitenciários da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Aparecida de Goiânia. Uma detenta denunciou estar grávida de um enfermeiro que prestava atendimento na unidade, desencadeando uma investigação que revelou um possível esquema de relações sexuais entre funcionários e detentas.

A Polícia Penal (PP) recebeu a denúncia no dia 7 de janeiro, apontando que servidores da saúde e policiais mantinham relações amorosas e sexuais com detentas no posto de saúde da prisão. Durante as investigações administrativas, uma detenta confirmou estar grávida do enfermeiro, relatando que ele próprio havia fornecido diversos testes de gravidez anteriormente. Após a revelação, a mulher foi transferida para a Unidade Prisional Regional Feminina de Inhumas.

O diretor-geral da Polícia Penal, Josimar Pires Nicolau do Nascimento, declarou que os depoimentos coletados apresentam “narrativas de supostas práticas ilícitas e irregulares que causam espanto”. A instituição instaurou uma sindicância no dia 8 de janeiro para apurar o caso.

O Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (Coren-GO) informou que está tomando as providências cabíveis para investigar as possíveis irregularidades éticas. Já o Conselho Regional de Medicina (Cremego) aguarda notificação oficial para iniciar as apurações.

Maxsuell Miranda Das Neves, presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema de Execução Penal no Estado de Goiás (Sinsep), embora tenha ressaltado o princípio da presunção de inocência, afirmou que, caso comprovadas as irregularidades, os responsáveis devem ser punidos.

A Polícia Penal reforçou seu compromisso com a integridade física e moral dos detentos, afirmando que “não coaduna com qualquer tipo de conduta” que viole esses princípios. O caso segue em investigação.

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