Bem-vindo – 21/11/2024 10:00

Conselheiro tutelar é ameaçado de morte por pai de família no DF

Caso ocorreu no Gama. Pai de dois meninos observado por susposta agressão mandou mensagem ameaçando conselheiro

Um conselheiro tutelar foi ameaçado de morte na último semana no Distrito Federal. O servidor foi atacado pelo pai de duas crianças, após uma visita a residência da família. O caso ocorreu no Gama, na última quinta-feira (18/1). O conselheiro, de 37 anos, foi até o local para verificar um suposto caso de agressão e maus-tratos contra as crianças de uma família. Em casos do tipo, o Conselho Tutelar realiza diversas visitas e apenas encaminha a ocorrência para o Judiciário se não houver melhora da situação.

Após a visita de quinta, o homem enviou uma mensagem no WhatsApp do próprio Conselho Tutelar do Gama afirmando que, caso perdesse a guarda dos filhos, mataria o servidor. “Se eu perder a guarda dos meu filhos eu mato o conselheiro, pode crer”, escreveu.

O servidor afirmou que atua como conselheiro há cinco anos e foi a primeira vez que recebeu ameaça de morte. “É uma sensação de insegurança. A gente tem os vigilantes, mas eles cuidam mais do patrimônio. Nós, conselheiros, não temos uma segurança especializada para situações como essa”, disse.

O servidor registrou ocorrência e avisou a Secretaria de Justiça, responsável pelos Conselhos Tutelares do DF, sobre o ocorrido.

Ameaças a conselheiros do DF

Outros casos de ameaça a conselheiros tutelares chamaram a atenção em ano anteriores no DF. Em dezembro do ano passado, por exemplo, um homem de 49 anos ameaçou uma conselheira tutelar dentro da unidade da Estrutural. Segundo a vítima, o cidadão teria sido condenado por violação dos direitos de crianças e perdeu a guarda dos filhos.

Já em abril, outro conselheiro foi ameaçado de morte pelo pai de três crianças vítimas de espancamento, no Gama. Depois de o agressor ser alvo de denúncia pelas agressões cometidas contra os filhos, o Conselho Tutelar pediu a transferência dos meninos para um abrigo público. Um dia após a decisão pelo afastamento das crianças do convívio familiar, o agressor ameaçou dar “10 tiros na cara” do conselheiro.

 

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