Com força da batida, veículo em que menino estava com responsáveis capotou. Dentro do carro do militar, havia garrafa de cerveja vazia; teste do bafômetro não foi realizado no local.
Uma criança de 10 anos morreu, na madrugada desta terça-feira (16), após um acidente entre dois carros na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), no Distrito Federal. Com a força da batida, o veículo em que a criança e os pais estavam capotou.
O motorista do carro que causou o acidente é o policial militar Carlos Roberto de Carvalho Neto, de 26 anos, que estava de folga. Dentro do veículo dele, havia uma garrafa de cerveja vazia. O teste do bafômetro não foi feito pela equipe da PM no local mas um exame clínico, feito às 5h pela Polícia Civil, não constatou embriaguez. Por isso, o policial foi liberado.
Os passageiros do veículo atingido foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros e levados para o Hospital de Base (IHBDF). Segundo familiares, o casal, uma mulher de 40 anos e um homem de 41 anos, está bem. Já o menino não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital.
Bafômetro e liberação
O PM não se feriu e só foi conduzido para a delegacia uma hora e meia após o acidente. Durante esse tempo, o teste de alcoolemia não foi realizado porque, segundo a Polícia Militar, o exame seria realizado na delegacia.
O motorista foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), por volta das 5h da manhã desta terça-feira, mas exames clínicos não constataram embriaguez. Nesse caso, ele é avaliado por um médico e não há coleta de sangue.
Segundo a Polícia Civil, diante do exame negativo e por ter ficado no local do acidente, o PM foi liberado. Um registro em uma rede social do policial militar mostra que, horas antes do acidente, ele estava com amigos, em um bar.
Em nota, a PM informou que o militar foi autuado por se recusar a fazer o teste do bafômetro. “Os policiais levaram o condutor do veículo à 27ª Delegacia de Polícia, no Recanto das Emas. Lá os policiais emitiram o laudo de recusa e informaram ao delegado de polícia, que solicitou o encaminhamento do motorista ao Instituto Médico Legal’, informou a corporação.