Sargento Paulo Pereira de Souza foi sepultado nesta terça-feira (16), em Palmas, Tocantins.
A viúva do sargento Paulo Pereira de Souza publicou, nesta terça-feira (16), um desabafo em uma rede social criticando a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). O policial militar atirou no soldado Yago Monteiro Fidelis e depois em si mesmo, dentro de uma viatura, no domingo (14) em Brasília. A viúva afirma que o sargento dedicou uma vida inteira para a corporação e que ficou sem nenhuma assistência quando mais precisou.
“Você dedicou sua vida, uma vida inteira à Polícia Militar do Distrito Federal. E o que fizeram com você quando você mais precisou? Deixaram você sem nenhuma assistência, deixaram você trabalhar doente. Acharam que transferir você para outro batalhão seria a solução”, diz.
O corpo do sargento Paulo Pereira de Souza foi sepultado nesta terça-feira (16), em Palmas, no Tocantins. Já o corpo do soldado assassinado pelo colega foi enterrado no cemitério do Gama, no Distrito Federal.
A viúva do sargento disse também que não recebeu nenhuma ligação da corporação depois do ocorrido.
A viúva do sargento contou que no batalhão onde o marido trabalhava, todos sabiam que ele estava doente. Ela afirma ainda que ele ficou sem assistência.
O sargento Paulo Pereira de Souza trabalhou durante 23 anos na corporação. A Polícia Civil investiga se o policial estava com problemas de saúde mental.