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Dentista que desfigurou pacientes dava curso de cirurgias “proibidas”

Ainda segundo pacientes, Hellen Kacia Matias da Silva não aceitava críticas ao seu trabalho e os tratava com descaso.

A dentista presa pela Polícia Civil, nessa terça-feira (30), em Goiânia, acusada de realizar procedimentos estéticos que resultaram em deformações nos rostos de pacientes, chama-se Hellen Kacia Matias da Silva. De acordo com os investigadores da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), além de realizar os procedimentos cirúrgicos ilegalmente, a dentista ainda ministrava cursos para que outros profissionais da saúde executassem os procedimentos sob sua “supervisão”.

A investigação apontou que os procedimentos realizados por eles são expressamente vedados pelo Conselho Federal de Odontologia. As cirurgias plásticas eram ofertadas nas redes sociais dos odontólogos por valores abaixo do mercado, atingindo uma ampla gama de pessoas. A apuração constatou, ainda, que a dentista vendia abertamente as cirurgias em seu Instagram, que possui mais de 650 mil seguidores, atingido uma grande gama de pessoas.

As cirurgias plásticas eram ofertadas nas redes sociais dos odontólogos por valores abaixo do mercado, atingindo uma ampla gama de pessoas. A apuração constatou, ainda, que a dentista vendia abertamente as cirurgias em seu Instagram, que possui mais de 650 mil seguidores, atingido uma grande gama de pessoas.

Na primeira fase da operação, foram encontrados diversos instrumentos cirúrgicos, anestésicos e medicamentos vencidos na clínica de propriedade da investigada. Os materiais foram apreendidos e descartados pela Vigilância Sanitária, que também autuou a dentista por infrações administrativas, entre elas, a inadequação do alvará sanitário do estabelecimento, que não autorizava a realização de nenhum procedimento invasivo.

Dentista oferece cirurgias “proibidas” e deforma rosto dos pacientes; imagens fortes

Após a apreensão do celular utilizado pelo estabelecimento para contatar os pacientes, os policiais civis descobriram inúmeros casos de consumidores que ficaram com rostos deformados após a realização de cirurgias com a profissional e/ou com seus “alunos”.

Foram colhidas as declarações de mais de 10 vítimas da dentista, bem como depoimentos de ex-funcionários do instituto. Todos confirmaram a realização das cirurgias proibidas em local inadequado (fora do ambiente hospitalar), gerando grave risco à integridade física dos consumidores.

As pessoas ouvidas também relataram que a dentista não aceitava qualquer crítica ao seu trabalho, tratando os pacientes com descaso.

 

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