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Deputado que já foi secretário do governo de Goiás perde mandato e anuncia greve de fome

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados anunciou, na última terça-feira (29), a perda do..

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados anunciou, na última terça-feira (29), a perda do mandato de sete parlamentares. Um deles é Gilvan Máximo, que, apesar de ter sido eleito em 2022 pelo Distrito Federal, começou a carreira em Goiás. Ele foi secretário extraordinário para o Entorno de Brasília durante a administração do ex-governador Marconi Perillo (PSDB), e ficou no cargo até 2014. Depois de deixar a pasta, ele foi candidato a deputado federal por Goiás, mas perdeu a eleição.

Após a ascensão de Ibaneis Rocha (MDB) ao governo do Distrito Federal, em 2018, Gilvan foi nomeado Secretário de Ciência e Tecnologia do DF e lá ficou até abril de 2022, mês em pediu exoneração para concorrer as eleições e sagrar-se vitorioso, com 20.923 votos.

Gilvan e os outros seis colegas perderam o mandato por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que recalculou a distribuição das chamadas “sobras eleitorais” e determinou a retotalização dos votos nos Estados do Amapá, Distrito Federal, Rondônia e Tocantins. No lugar de Gilvan, foi convocado para tomar assento no Congresso Nacional o ex-governador Rodrigo Rollemberg.

Os demais prejudicados foram Augusto Puppio (MDB-AP), Lebrão (União-RO), Lázaro Botelho (PP-TO), Professora Goreth (PDT-AP), Silvia Waiãpi (PL-AP) e Sonize Barbosa (PL-AP). Para o lugar deles, além de Rollemberg, foram convocados Professora Marcivânia (PCdoB-AP), Paulo Lemos (PSOL-AP), André Abdon (PP-AP), Aline Gurgel (Republicanos-AP), Rafael Bento (Podemos-RO) e Tiago Dimas (Podemos-TO).

Greve de fome

Em protesto à determinação do STF, os sete parlamentares defenestrados da Câmara anunciaram greve de fome dentro do Congresso, alegando que foram eleitos segundo as regras vigentes e que não tiveram oportunidade de ampla defesa junto ao TSE. “Não fomos julgados pelo TSE – a Constituição diz que os deputados só podem ter seus mandatos cassados após julgamento naquela Corte. É uma aberração”, afirmou Gilvan.

 FONTE/CRÉDITOS: redação

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