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Desemprego “cai” no estado e quase 100 mil “goianos” entram no mercado de trabalho

Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua, do IBGE, apontam taxa de desocupação de 6,8% em Goiás, enquanto índice nacional é de 9,3%.

foto : ilustrativa

A taxa de desemprego em Goiás caiu no segundo trimestre deste ano e atingiu 6,8%, de acordo com levantamento divulgado pela Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (Pnad Contínua) do IBGE, contra 8,9% de população desocupada no primeiro trimestre de 2022. A quantidade de trabalhadores sem emprego é a menor desde o quarto trimestre de 2014, quando o número registrado foi de 5,2%.

A população desocupada em Goiás é de cerca de 270 mil trabalhadores, segundo o IBGE, com queda de 73 mil em relação ao trimestre anterior (343 mil pessoas). A Pnad Contínua apontou que a média nacional de desemprego no segundo trimestre é de 9,3%, com queda em 22 estados e estabilidade em cinco unidades federativas. As maiores taxas de desocupação foram registradas na Bahia (15,5%), Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%); e as menores, em Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%).

O levantamento do IBGE revelou aumento de 2,6% da força de trabalho em Goiás no segundo trimestre de 2022, chegando a 4 milhões de pessoas. Isso significa que mais 99 mil goianos entraram no mercado de trabalho em relação ao registrado nos três primeiros meses do ano.

A taxa de informalidade em Goiás no segundo trimestre está em 39,5%, em estabilidade quando comparada com os 39,8% registrados no primeiro trimestre. O número de profissionais que trabalham na informalidade teve queda em relação aos 41% apontados na mesma pesquisa que leva em conta dados dos últimos três meses de 2021. A média nacional de informalidade no segundo trimestre deste ano é de 40%.

De acordo com a pesquisa do IBGE, 71,7% dos empregados no setor privado em Goiás possuem Carteira de Trabalho assinada. Os Estados com menos trabalhadores em empregos formais são Piauí (46,6%), Maranhão (47,8%) e Pará (51%). Já os maiores índices de população empregada com carteira assinada foram encontrados em Santa Catarina (87,4%), São Paulo (81%) e Paraná (80,9%).

O secretário da Retomada, César Moura, diz que os dados positivos de Goiás são resultados de políticas públicas voltadas para a qualificação e incentivo ao emprego e renda. “Após identificar o grave problema histórico da falta de capacitação de trabalhadores, criamos o programa Mais Empregos, que oferece cursos por meio dos Colégios Tecnológicos, de acordo com a demanda do mercado”. Mais de 16 mil alunos já concluíram cursos nos Cotecs desde o início do programa.

fonte : IBGE GOIÁS

 

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