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DF registra recorde em transplantes de órgãos, tecidos e células em 2023

Os transplantes mais realizados incluem córneas, fígado e medula óssea

Um recorde em transplantes de órgãos, tecidos e células foi registrado no Distrito Federal (DF) no último ano. O número é o maior desde 2009 e , ao todo, 839 transplantes foram realizados. Isso representa um aumento de 12,32% em relação ao ano anterior.

Os transplantes mais realizados incluem córneas, fígado e medula óssea. Os de córnea registraram 338 procedimentos, enquanto fígado contabilizou 121 e o de rim de doadores falecidos somou 103. Foram 34 transplantes de coração e 39 de rim providos de doadores vivos.

Os transplantes de medula óssea são divididos em duas categorias: autólogo, quando o doador é o próprio paciente, e alogênico, quando as células troncos provêm de um doador. No primeiro caso, foram registrados 160 transplantes e 44, no segundo caso.

Conforme a diretora da Central Estadual de Transplantes do DF, Gabriella Christmann, o aumento acompanhou o crescimento de mortes encefálicas, mas o índice poderia ser melhor. “Temos um elevado número de notificações de morte encefálica, entretanto a nossa taxa de negativa à doação por parte da família é acima dos 50%. O desejo em ser doador deve estar bem claro para a família. Sem o sim para a doação, não há transplantes”, alerta.

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