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DJ stalker não deixava ex se depilar e a ameaçava com “amigo do PCC”

Além de humilhá-la, o agressor teria instalado câmeras ocultas na garagem da residência da vítima, uma universitária de 21 anos

Investigado pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher I (Deam I), um DJ conhecido no Distrito Federal foi preso preventivamente, por equipes da Divisão de Operações Especiais (DOE), nesse domingo (19/5), em um shopping no Lago Norte.

Pedro Humberto Ramos (foto em destaque), 34 anos, perseguiu e ameaçou a ex-companheira, uma universitária de 21, nos últimos três meses, por não aceitar a separação após um relacionamento de dois anos.

De acordo com as apurações, o DJ mantinha um relacionamento abusivo com a jovem. Além de humilhá-la, teria instalado câmeras ocultas na garagem da residência onde a namorada vivia. O agressor a ameaçou afirmando que o trabalho de espionagem havia sido feito por um “amigo do PCC”, em alusão à facção Primeiro Comando da Capital.

Assustada, a universitária registrou ocorrência na Deam e relatou detalhes da perseguição cheia de abusos e humilhações. O DJ escolhia as roupas que a vítima poderia ou não usar e determinava se ela poderia se depilar, o que era permitido apenas quando ela iria encontrá-lo. O agressor ainda a proibia de ter amigos homens e escolhia as amigas mulheres.

Perseguição on-line

Após a Justiça conceder medidas protetivas, o DJ passou a quebrar as ordens judiciais usando telefones com números desconhecidos para manter contato com a jovem e a ameaçar. O agressor também começou a entrar em jogos on-line que eram frequentados pela ex para poder xingá-la e fazer ameaças.

Nos últimos meses, o stalker investiu contra a universitária para cercá-la em sua própria rua, enviando carros por aplicativo que estacionavam na frente da casa dela. Em seguida, o DJ mandava mensagens questionando que veículo era aquele. Quando a universitária percebia, o agressor estava em outro carro parado a poucos metros de sua residência.

O agressor foi levado para a 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) e posteriormente para a carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE).

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