Mônica Meirelles Sanchez e Yasmin Meirelles Sanchez da Silva alegavam ter tido óvulos roubados

A Polícia Civil de Goiás agiu rapidamente para conter um surto de pânico na capital após tomar conhecimento de que duas mulheres estariam abordando crianças em parques, como o Vaca Brava, com discursos delirantes.
Alegando que teriam tido seus óvulos subtraídos e que possuíam quase 200 filhos espalhados pela cidade, as mulheres chamavam as crianças de “filhos e filhas”.
Diante da gravidade da situação e da complexidade psiquiátrica do caso, a polícia indiciou Mônica Meirelles Sanchez e Yasmin Meirelles Sanchez da Silva por tentativa de subtração de incapazes.
O teor da ocorrência, que veio à tona nesta quinta-feira (23), apontava que as suspeitas padecem de problemas graves de saúde mental. Embora não tenham chegado a executar crimes mais graves, como sequestro ou cárcere privado, a Polícia Civil instaurou um procedimento criminal imediato para dar uma resposta rápida à população e evitar pânico generalizado.
A apuração inicial mostrou que as mulheres não chegaram a tocar nas crianças envolvidas, sendo a conduta, muito provavelmente, fruto de delírios provocados por transtornos mentais.
Em razão do alto risco percebido e da necessidade de proteger a população, os delegados da Central de Flagrantes representaram com urgência por diversas medidas cautelares contra Mônica e Yasmin:
- Afastamento de crianças.
- Distanciamento de praças e parques de Goiânia.
- Monitoramento por tornozeleira eletrônica.
- Instauração de incidente de insanidade mental para avaliar a responsabilidade penal.
A Polícia Civil enfatizou que a rápida implementação do monitoramento eletrônico pela Polícia Penal garante que não haja riscos iminentes para a população da capital.
A imagem das suspeitas está sendo divulgada com base na Lei de Abuso de Autoridade (13.869/2019) e em portaria normativa interna, justificando a ação como necessária para o surgimento de novas provas e testemunhas, além de prevenir novos crimes.



